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A antiga cobiça pela Amazônia

Há muitos anos as nações do chamado Primeiro Mundo cultivam a sua cobiça pela Amazônia, ou melhor, pelas riquezas minerais e vegetais que ela possui. Disfarçando a cobiça com uma pretensa preocupação com o meio ambiente, essas nações, tanto da parte norte da América como da Europa fazem campanhas ambientalistas e subsidiam e instrumentalizam as notórias ONGS como ferramentas para desacreditarem os países da América Latina que têm em seu território as regiões amazônicas. Aproveitando a estreiteza de conhecimento e o ideologismo de certos grupos no Brasil, acusam o nosso país de desmatamento, queimadas, desrespeito aos índios e tantos outros males.

Ninguém se lembra de consultar a história para saber o que os norte-americanos fizeram com os seus índios e com suas florestas. O que os europeus fizeram com as suas matas e com as riquezas e os povos de todo o mundo fora do continente europeu, os mesmos europeus que inventaram os Gulags comunistas, com campos de concentração na Sibéria para calar as oposições. Os mesmos europeus que inventaram o Nazismo alemão e o Fascismo italiano. Os mesmos europeus que construíram os mais belos e luxuosos palácios à custa do suor e do sangue dos povos colonizados e explorados de suas colônias. Havia um dito popular comum na Europa, engraçadinho para eles e trágico para nós, que dizia: “Farm here, forest there”, ou seja: “Fazendas aqui, florestas…lá”.  Quando se anda pelo interior da França o que mais se vê (além é claro dos luxuosos castelos), são as terras cultivadas com extensas plantações de cereais, frutas e legumes;  as plantações de uvas para o fabrico dos seus maravilhosos vinhos ou, ao norte do país, a criação das famosas vacas normandas para o fabrico dos famosos e saborosos queijos franceses. Florestas…? Se tem devem estar muito bem escondidas.

Mas aí vem o Emmanuel Macron, o banqueiro francês formado na escola política do socialista François Hollande, falando em sanções contra o Brasil por incêndio ou desmatamento da floresta amazônica, que ele chama, indevidamente, de pulmão do mundo. Em primeiro lugar, o pulmão do mundo ou melhor, a fonte essencial de oxigênio do planeta são os oceanos com os seus plânctons. O oxigênio produzido pela floresta amazônica durante o dia ela mesma o descompensa com o gás carbônico que produz durante a noite.

Que moral tem o Macron para acusar e ameaçar o Brasil se a França, há menos de duas décadas realizou 193 testes nucleares na Polinésia, de 1966 a 1996, inclusive com Bomba de Hidrogênio? Hoje a Polinésia, que é um conjunto de ilhas no Pacífico sul, possui dezenas de toneladas de materiais radioativos depositados no Oceano Pacífico a mil metros de profundidade e a França é acusada pelas autoridades daquelas ilhas por “crime contra a humanidade”.

O interesse dos países ricos jamais seria resguardar o meio ambiente mas pura e simplesmente resguardar as riquezas minerais amazônicas para repartirem entre eles, como sempre fizeram através da história. E o interesse dos maus brasileiros que apoiam as declarações desses países e de pessoas como Macron é sem dúvida alguma um interesse político, um meio de tentar prejudicar o governo brasileiro, seguindo a sua notória filosofia de que quanto pior melhor. Basta que se atente pelo fato de que o Lula, quando no governo, rebateu da mesma forma essas acusações das nações ricas e sua tentativa de se intrometer em nossos assuntos e jamais foi criticado pelos esquerdistas.

Nos EUA existiam mapas geográficos que mostravam a região de toda a Amazônia, não como parte do território dos países latino-americanos que a compõem, mas como “área internacional”.

Se os países ricos da Europa e da América se preocupassem mesmo com o meio ambiente não jogariam tanta sujeira na atmosfera como fazem através das suas indústrias.

Queiram ou não as nações economicamente poderosas ou os “ideologizados do contra”, a Amazônia, pelo menos a parte que se encontra dentro do nosso território, é nossa. Pertence ao Brasil, este imenso e invejável território de cerca de oito milhões e quinhentos mil quilômetros quadrados. A nossa Amazônia será explorada sim, com todo o critério de sustentabilidade, mas pelo nosso povo e não pelos costumeiros aproveitadores das riquezas alheias.

 

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