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A difícil reforma da Previdência

Não será nada fácil para o governo Bolsonaro emplacar a reforma do Sistema Previdenciário. Por óbvio, a reforma é de extrema necessidade, sob pena de, em pouco tempo, não se ter dinheiro nem para pagar aos atuais aposentados. Considerando que uma expressiva parte dos brasileiros vão se aposentar nos próximos dez ou quinze anos, aí é que a coisa fica feia mesmo.

A tentativa feita pelo governo anterior no apagar das luzes esbarrou na falta de credibilidade do ex-presidente Michel Temer e, principalmente, num Congresso viciado pelas manobras partidárias, acostumados a levar vantagens no famoso toma lá dá cá. Nos últimos anos, consolidaram-se negociatas de alta rentabilidade para poucos com os recursos públicos, ou seja, dinheiro do contribuinte.  Para levar esta reforma a efeito, de forma a atender as principais necessidades do país, o governo terá que fazer uma inédita negociação com 30 partidos na Câmara e 21 no Senado. São os partidos com representação no Congresso Nacional. E sem nenhuma negociata, diga-se de passagem, pois isso é promessa de campanha de Bolsonaro.

Partindo do princípio de que houve uma renovação do Congresso em cerca de 40%, espera-se que os novos representantes do povo, nos quais votamos em outubro do ano passado, estejam mais comprometidos com o futuro do país. Mas, facilidade para se chegar a um consenso o governo não terá, até porque continuam no poder partidos oposicionistas que querem ver o “circo” pegar fogo e têm como lema principal aquela máxima de quanto pior o novo governo, melhor. O PSOL e o PT, por exemplo, embora desidratados, são contra qualquer tipo de proposta reformadora e continuam espalhando o terror junto à população de baixa renda, principalmente aqueles de escolaridade deficiente.  A atuação nefasta desses partidos é divulgada todos os dias e estão aí para não me deixar mentir. Exemplo: Até hoje não engoliram a mini reforma trabalhista e esperneiam apoiados pelos grandes sindicatos e pelos Movimentos Sociais, que eram acostumados a amealhar vultuosas quantias oriundas dos cofres públicos, só para promoverem a baderna e a inquietação nacional.

O certo é que, neste momento, é preciso cortar na carne e ter como foco principal os grandes privilegiados como servidores da União, dos estados, municípios, políticos das diversas áreas e membros do Judiciário.

O mestre Zuenir Ventura escreveu esta semana em sua coluna do jornal “O Globo”: “Há muitas incertezas em relação a 2019, mas o que talvez seja o único consenso é a reforma da Previdência. Especialistas à direita ou à esquerda dizem que, sem ela – ou com ela descaracterizada – não sairemos do lugar”.

No mais, é esperar para ver no que vai dar todo esse imbróglio.

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