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A falácia do ecossocialismo

Os processos marxistas para chegar ao poder sempre foram inúmeros e artificiosos. Primeiro apelaram para os movimentos armados como na Revolução Russa de 1917, na China de Mao Tsé Tung, em Cuba e outras regiões onde a desinformação propiciava. Com a mudança dos tempos e a politização das populações, os marxistas abriram mão dos movimentos armados e optaram pela ocupação de cargos na educação e na Cultura como meio de tentar a infiltração na mentalidade dos jovens através das escolas e das artes.  As massas populares já não eram mais simplistas e principalmente os recursos das redes sociais passaram a ser um impedimento para a formação das tão conhecidas e já desgastadas “massas de manobra”, guiadas como ovelhas pelos membros da “Inteligentzia” trotskista ou maoísta, dependendo do viés do “pastor” ideológico. Mas a educação continua ainda sendo um desses instrumentos de controle de massas.

O discurso continua sendo sempre o mesmo: “o Capitalismo, como modelo econômico, é a causa das desgraças do mundo e tem que ser destruído”. Eles jamais conseguiram compreender e se compreenderam jamais admitiram, que o Capitalismo não é um modelo econômico, mas é, na verdade, “um modo de ser do homem”. A ambição, embora perniciosa quando excessiva, é própria do ser humano e é justamente o “instrumento de progresso” que o fez passar da Idade da Pedra à conquista das mais elevadas tecnologias, tecnologias que a própria esquerda usa o tempo todo e, teoricamente, combate.

Desiludidos com o fracasso das tentativas armadas para chegar ao poder e vigiados agora de perto no campo da Educação e da Cultura, optaram por um novo discurso. Uma maneira nova de expor suas ideias velhas é a pregação do chamado “Ecossocialismo”. Um processo que procura instrumentalizar o Meio Ambiente e os Ambientalistas para atingir o seu objetivo: combater e destruir o Capitalismo essa praga que impede a instalação do Comunismo.

Um dos principais líderes desse movimento é (vejam só…!) um brasileiro. Ou melhor um cidadão nascido em São Paulo mas que nos últimos quarenta anos vive na França como Diretor do “Centre Nacional de La Recherche Scientifique”, um nome pomposo para uma Instituição de orientação notadamente marxista na Universidade de Paris. O nome do tal pesquisador é Michael Löwy, que se formou em Sociologia na USP (é óbvio) e depois foi se doutorar na Universidade de Paris.  O Michael tem como base das suas pesquisas as filosofias de Marx, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Lukacs e Walter Benjamim. Por essa bibliografia não seria necessário dizer mais nada.

O interessante é que, mesmo residindo há tanto tempo em Paris (o doce refúgio dos esquerdistas brasileiros), o Michael Löwy sempre foi um apoiador aqui no Brasil, das Ligas Camponesas (aquelas do Francisco Julião), do MST, do PT e do PSOL. Aliás, o Ecossocialismo passou a ter o apoio ostensivo dos Partidos: PSTU, PDT, PSOL, PCO, PCB e PCdoB. Além, é claro, dos menos radicais PV e PEN.

Existe um ditado mais antigo do que o rascunho da Bíblia que diz com muito acerto: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és”.

O Ecossocialismo, levando-se em conta os ideólogos que o apoiam, está longe de se preocupar com o mundo ou com o meio ambiente. É uma típica Ideologia que “se disfarça de verde” com o objetivo de destruir o Capitalismo, pois na realidade a sua cor visceral é o vermelho.

Há uma diferença muito grande entre aqueles que se preocupam de fato com o bem estar dos seres humanos e com a saúde do planeta e aqueles que ano após ano arquitetam novos artifícios para atingirem o poder… e quando o conseguem, todos nós já vimos no que dá.

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