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A informação e a história que vamos contando

Há quase 12 anos que estamos ocupando este espaço fazendo nossas crônicas semanais e que versam sempre sobre a política e a atualidade deste país, orgulho de qualquer brasileiro que aqui nasceu e, que desde os tempos de outrora, é cantado em versos e prosas por nossos poetas, os quais com os seus talentos já provados nos seus cantos, poesias e músicas, dão a exata dimensão do orgulho que todos nós sentimos de ter nascido nesta terra.

Se assim não fosse, o que seria do mineiro Ary Barroso, sem a sua famosa “Aquarela”, ou de Olavo Bilac, sem a sua poesia a “A Pátria”?. De um lado o compositor, no auge de sua inspiração, compôs versos como “meu Brasil brasileiro… terra de Nosso Senhor”, enquanto o outro poeta escrevia e instigava o patriotismo das crianças: “… não verás nenhum país como este….olha que céu, que mar, que rios, que florestas. Mas, foi assim que ambos os poetas cantaram e encantaram, cada um à sua maneira, demonstrado sempre orgulhosos a felicidade de poder ser um brasileiro.

Já disse aqui em outras oportunidades, que quando fazemos nossas crônicas sobre qualquer assunto da atualidade de nosso país, não temos a pretensão de nos tornarmos formadores de opinião, mas uma vez feita e publicada, vamos retratando a realidade em que vivemos, e ao levarmos aos nossos poucos, mas estimadíssimos leitores informações fidedignas, estamos, de certa forma, ajudando a contar com toda a fidelidade possível, a história desta “Mãe Pátria” que é o Brasil.

Ao longo desse tempo, foram denunciadas aqui, neste pequeno espaço, toda a malvadeza que pessoas sem escrúpulos fizeram e que ainda vêm tentando fazer com a nossa Pátria e com o povo brasileiro. Estamos cumprindo com a nossa missão de procurar informar, de denunciar erros e falcatruas, mas jamais deixamos de confiar, certos de que esse país tem conserto e que o seu futuro está nas mãos, não de políticos corruptos como temos visto ao logo dos últimos anos, mas contando com a inteligência e com a força de trabalho do seu povo.

São vieses da democracia de qualquer país a liberdade de expressão e o direito da sociedade de ter acesso à informação. Portanto, é dever dos operadores da comunicação e dos seus principais veículos levar ao público informações fidedignas e de qualidade. Assim, procuro estar sempre informado e, para tanto, busco estas informações através dos jornais, das revistas, das redes sociais e, principalmente, através dos noticiários televisivos.

Esta semana, como sempre faço, parei em frente à televisão para ver o Jornal Nacional, o mais tradicional telejornal da TV brasileira. Não é que pela primeira vez, depois de tantos anos, me senti um grande otário? Iniciaram a transmissão noticiando a demissão do ministro Gustavo Bebianno. Sem brincadeira, foram 15 minutos gastos para mostrar diálogos de Whatsapp sem a menor importância, entre o presidente Bolsonaro e o ministro demitido. Só porque um dos filhos malucos do presidente chamou o ex-ministro de mentiroso. Ora, temos temas importantes a serem discutidos e informados à população, como a reforma da Previdência que está por vir; os projetos de Moro anti-corrupção, que são de extrema importância para os brasileiros; as questões de economia como o déficit fiscal do país e dos estados; o que as autoridades estão fazendo para minimizar o sofrimento das vítimas de Brumadinho e uma leira de outras coisas que o povo quer saber. Por que então gastar 15 minutos do tempo jornalístico para tentar provar ao telespectador que o presidente Jair Bolsonaro falou mentira? Sinceramente, é muita perda de tempo e um enorme desserviço ao país. Além disso, se formos condenar todos os políticos brasileiros por falar mentira, vamos passar o ano inteiro listando suas excelências e não haverá tempo para mais nada.

Não preciso dizer que troquei de canal e fui procurar algo mais interessante para me manter informado. E fim de papo, até porque meu espaço acabou. Até a próxima semana.

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