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A LIÇÃO DOS JUIZES DE PORTO ALEGRE

Adellunar Marge

Mantendo a condenação de Lula e ainda elevando a sua pena para doze anos e um mês de cadeia, os juízes de Porto alegre deram uma lição de moral e dignidade e uma satisfação à população brasileira que não aceita mais a institucionalização da corrupção em nosso país. Pena que, pelas leis brasileiras, criminosos tenham a sua pena reduzida quando têm mais de setenta anos. Diz um ditado antigo que cabelos brancos não são indicadores de integridade moral, pois os crápulas também envelhecem.

A argumentação do relator do processo foi uma verdadeira aula de civilidade para todo o país. Argumentou, para o aumento da pena, justamente o fato de Lula ocupar o cargo de Presidente da República, de quem se espera ou se deveria esperar, integridade moral no exercício do mandato, afirmando ter sido Lula o garantidor e o principal articulador de esquema de corrupção, embora agisse nos bastidores. A nomeação de elementos chaves nos cargos mais importantes da Petrobrás como artifício para fraudar licitações bilionárias e desviar recursos ilícitos para o Partido dos Trabalhadores e outros partidos da base aliada tornou-se, nos governos Lula e Dilma, uma prática corriqueira que enriqueceu os vários escalões do poder, ainda que às custas da saúde financeira de nossas estatais, da dilapidação de verbas que poderiam resolver os problemas da saúde, da educação e da Segurança Pública em nosso sofrido país. Agora todo mundo sabe porque as esquerdas gostam tanto de Estatais.

É claro que irão interpor recursos e mais recursos no STJ, no STF e onde mais puderem. A legislação brasileira assim o permite, por isso somos, apesar de toda a corrupção do poder, um país democrático. Mas existe uma instância que os recursos não alcançam que é a instância do voto popular e o brasileiro já se cansou dos corruptos engastados no poder. Não vai ser fácil encontrar um candidato que não esteja contaminado com tanta sujeira. A fala dos Desembargadores de Porto Alegre trouxe à recordação de todo o povo brasileiro toda a bandalheira praticada por uma quadrilha que jamais teve um projeto de governo para o nosso país, mas como bem frisou o Desembargador Relator, tinham um projeto de poder. Para se esquivarem das acusações usaram o artifício da mentira repetida, como a velha e ineficaz cantilena do “golpe”.  Mas nem isso tiveram a competência para inventar. Copiaram do astuto ideólogo nazista Joseph Goebels, que dizia: “uma mentira contada dez…vinte…mil vezes, de tanto ouvida passa a ser entendida pelo povo como verdade”.  Hoje, com os meios de comunicação tão desenvolvidos em todas as partes do país, essa cantilena não cola mais.

É claro que existe o já desgastado grupo de lulopetistas, “treinado” pelo método de Skinner, (de estímulo e resposta) que continuarão repetindo as frases “aprendidas”, sem o exercício da crítica. Continuarão a gritar, promover badernas, invadir terras produtivas. Afinal as democracias têm dessas coisas, você é livre até para se exceder. Mas chega um  momento em que é necessário o império da lei. A “Operação Lava a Jato” veio para ficar. O Ideal do Juiz Sérgio Moro e de tantos outros dignos membros da justiça no país está mais vivo do que nunca.

Uma pena que a punição por ações tão danosas ao povo brasileiro como as praticadas por Lula e seus aliados, seja tão branda e ainda diminuída pela idade do condenado. Afinal, Lula chefiou o maior esquema de corrupção, não só do Brasil, mas de toda a civilização ocidental. Só o rombo na Petrobrás é maior do que o PIB da maioria dos países do mundo…

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