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A palavra de Deus tem prazo de validade?

O conhecimento espírita permite a compreensão dos ensinamentos de Jesus em “espírito e verdade”.

“A Lei e os Profetas duraram até João. Desde então, é anunciado  o Reino  dos  Céus  e  os  homens  se esforçam para entrar nele”. – Jesus. (Lc., 16:16.)

Profitentes de inúmeras seitas agarram-se às letras do Velho Testamento como se essas tivessem sido escritas pelas próprias mãos de Deus…   O  “espírito” das letras é o que menos lhes importa.  Assim, consideram as Velhas Escrituras bíblicas como um incontestável “magister dixit”.

Certa feita, um pastor protestante perguntou a Chico Xavier o que significava a Bíblia para ele.   O singular médium mineiro pediu a Emmanuel que respondesse à indagação, e o Benfeitor Espiritual – sem titubear – definiu com sua verve e maestria sublimes: “O Velho Testamento é o grito de agonia da Humanidade na direção do Senhor e o Novo Testamento é a resposta do Céu”.

Ora, ao obtermos a resposta, a pergunta já cumpriu sua missão, ela perdeu, portanto,  a sua “validade”.

Considerando que o Novo Testamento é a resposta do Céu, a pergunta (Velho Testamento) carece de sentido.  Daí Jesus afirmar taxativamente: “(…) A Lei  e os Profetas duraram até João”.

Portanto, “o Velho Testamento foi por Cristo abolido”  .

Há que se observar o aspecto progressivo no que diz respeito às revelações divinas:

1º – Moisés (Justiça)

2º – Jesus (Amor e Vida Futura)

3º – O Espiritismo (Verdade)

As três revelações estão imbricadas, fazem parte de um todo pedagógico.  Acontece que já estamos vivenciando a 3ª Revelação que está marcando a fase atual do progresso humano, a era do “Consolador” que Jesus anunciou como aquele que viria fazer-nos lembrar de Seus ensinamentos e também ensinar-nos “todas as coisas”.

Portanto, com o conhecimento espírita podemos entender em “espírito e verdade” os ensinamentos de Jesus e Sua Doutrina de Comportamento.

Quando já estamos devidamente alfabetizados não precisamos mais dos rudimentos do a-b-c.   Assim, o exegeta sagaz não se prenderá mais à “letra que mata”, mas ao “espírito que vivifica”  e quando examinar os “Velhos Escritos” deverá ter sempre em vista que já perderam a “validade”.

Portanto, não demonstra ignorância quem afirma que Moisés proibiu a comunicação com os chamados “mortos”?

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