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A sociedade condenada

Sempre que possível, fazemos questão de denunciar tudo que há de errado no trato com a coisa pública, cobrando, aqui neste espaço, na qualidade de partícipe da sociedade, o aprimoramento das questões éticas na política, buscando sempre a moralização na gestão da coisa pública.

Aos veículos de comunicação, cabe, mesmo que ”batendo na mesma tecla”, buscar sempre a verdade e onde houver irregularidades, que sejam divulgadas, doa a quem doer, com base nos princípios constitucionais da liberdade de expressão e do direito que a sociedade tem de pleno acesso à informação.

Há muitos anos que se fala da indústria da seca no semiárido nordestino, onde as verbas destinadas através de emendas conseguidas por parlamentares nunca chegam ao seu destino para matar a sede dos camponeses, obrigando-os a uma migração forçada para não morrer de fome ou de sede.

Há muito tempo que o país vem lidando com a indústria da seca nas suas regiões mais tórridas. Até a famosa transposição do Rio São Francisco serviu como intermináveis motes de campanhas eleitorais que ajudavam e ajudam até hoje a eleger deputados, senadores, prefeitos da região e até presidente da República. Ao invés de revitalizar o “Velho Chico” para tornar as suas águas mais caudalosas e preservadas dos predadores da natureza, optaram por dividir politicamente o que restou delas, porque é isto que rende voto de imediato.

Agora temos a questão das queimadas na Floresta Amazônica, exploradas politicamente através de declarações idiotas de todos os lados. Quando se fala em aquecimento global, os estrangeiros se assanham. Franceses, noruegueses, alemães metem o dedo na ferida: a culpa é do Brasil que não preserva o meio ambiente.  Há muito que se sabe que as queimadas na Amazônia são criminosas. São grilheiros, posseiros, garimpeiros e até indígenas manipulados por organizações criminosas.  Por que não fiscalizam? Pra onde vão as tais verbas destinadas ao meio ambiente para serem investidas na proteção das florestas do Brasil? E as tais ONGS, servem para quê? O próprio Lula, quando presidente, já dizia que a Amazônia era uma questão de soberania nacional e que não aceitava “pitaco” de gringo.  Se de um lado tínhamos e ainda temos a indústria da seca que sempre foi explorada politicamente, temos hoje a indústria das queimadas, onde todos querem tirar proveito do caos. Então, reage Bolsonaro, sem mais falácias inoportunas, pois é isso que a população quer de você. Não deixe que os valores que o povo mais preza continuem sendo invertidos.

Vale, por oportuno, transcrever um email que recebi de um leitor, com o título “Tão antigo e tão atual”, texto de 1920, atribuído à Filósofa russo-americana Ayn Rand, judia fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na década de 1920, mostrando uma visão com conhecimento de causa. O texto dizia assim: “Enquanto você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia, não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e pela influência, mais que pelo trabalho, e que a lei não te protege deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando você perceber que a corrupção é recompensada e que a honestidade se converte em auto-sacrifício; então, poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. Mais, não digo e também não precisa.

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