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Acusado de cometer homicídio no Dornelas se apresenta na delegacia

O acusado de assassinar Marcelo de Melo Martins, de 42 anos, na semana passada, no bairro Dornelas, se apresentou na 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil, na manhã de segunda-feira (14). O homem, que confessou o crime, estava acompanhado de seu advogado.

O depoimento foi ouvido pelo delegado Rangel Martino. Na ocasião, o acusado disse que há dois meses havia estacionado sua motocicleta próxima à sua residência. Quando retornou, o veículo estava caído ao chão e apresentava danos com marcas brancas, o que, de acordo com ele, indicava ter sido feita pela caminhonete de Marcelo, que era da mesma cor.

Na quinta-feira (10), após ter arcado com o prejuízo, o acusado avistou Marcelo estacionando sua caminhonete, que confessou ter batido na motocicleta. Assim, os dois iniciaram uma discussão.

Após a briga, o homem foi até sua residência, buscou uma arma e seguiu para a casa de Marcelo. Quando chegou ao local, o autor atirou contra a vítima, fugiu e permaneceu escondido durante o final de semana. Após o depoimento, o homem foi liberado. A polícia ouvirá testemunhas e encaminhá-lo à Justiça.

Questionado sobre o caso, o delegado Rangel Martino disse que diante da ausência de circunstância de flagrante e de requisitos que permitissem sua prisão cautelar, o autor foi liberado e, até a presente data, responde em liberdade. “Após a apresentação do autor do delito, outras pessoas, ligadas à vítima, foram ouvidas no procedimento, novas informações estão sendo anexadas ao inquérito, além dos laudos periciais necessários”, disse.

De acordo com Rangel, o fato de o autor ter se apresentado na segunda-feira (14), e não ter sido preso, não quer dizer que ele permanecerá em liberdade durante a tramitação do inquérito. “O que acontece é que, por força de lei, não se vislumbrou o flagrante e nenhum requisito que permitisse a prisão cautelar. O que posso informar é que o procedimento da investigação está evoluindo bem, pois estamos contando com a colaboração dos familiares da vítima e esperamos contar com a ajuda de vizinhos, com a apresentação de imagens de circuito de câmera ou, até mesmo, de depoimentos de testemunhas. Espero concluir este inquérito no prazo de até duas semanas. Prazo suficiente para ouvir todas as pessoas e tentar recuperar a arma, que foi descartada numa mata”, finalizou.

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