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Ambientalistas

E as obras para a contenção das enchentes do Rio Muriaé não saíram e não sairão nunca.

As enchentes do nosso rio já causaram milhares de vítimas em nossa cidade e nos municípios rio abaixo. As inundações já destruíram casas, móveis e objetos pessoais de inúmeras pessoas. Só na última grande enchente do Rio Muriaé, mais de 20 mil pessoas foram atingidas.

Projetos foram feitos, articulações políticas foram tentadas e o tempo passava e as obras sempre esbarravam nos órgãos ambientais. Questionários e mais questionários eram respondidos, e novas questões eram apresentadas.

Na administração do ex-prefeito Aloysio Aquino, todos os esforços foram em vão. Os órgãos ambientais eram irredutíveis.

O ambientalismo em nosso país parece uma neura, como se o homem fosse o responsável por todas as tragédias do planeta. Aquele vulcão da Finlândia jogou na atmosfera uma quantidade de fumaça com resíduos sólidos em apenas uma semana de erupção equivalente a toda indústria da Europa em dez anos. Os dinossauros foram extintos no final do Período Cretáceo, da era Mesozoica, há cerca de 60 milhões de anos e o pobre do homem ainda nem existia na face da Terra. Mas há uma neura de culpar o homem por tudo, como se a natureza não fosse uma guerra sem fim pela sobrevivência, com o mais forte matando o mais fraco, ou com meteoros cuspindo fogo em planetas e corpos celestes por esse mundão afora de universo. Mas, assim como para o existencialismo sartreano o inferno são os outros, para os ambientalistas o diabo é o homem.

Então as obras contra as enchentes do Rio Muriaé não saem. Dizem por aí que ali nas imediações da ponte da Casa de Saúde vivem seis lambaris e que as obras no rio afetariam a vida daqueles peixinhos. Os lambaris parecem que já foram até tombados e não podem correr o risco de sofrerem com as obras contra as enchentes.

O governo Federal, certa vez, foi impedido de construir a barragem do Tucuruí porque a represa afetaria a vida de algumas pererecas cor-de-rosa que viviam no local. É claro que o meio ambiente deve ser defendido, mas não em detrimento do próprio homem. É necessário que exista uma relação adequada entre aquilo que deve ser preservado e a preservação da vida humana. Vai chegar o dia, e não demora muito, que assim como no caso da perereca cor-de-rosa, será proibido matar pernilongos, afinal, os pobres bichinhos também têm direito à vida. Mas se a moda pega, alguém, baseado no princípio de que bactéria também é vida, vai sugerir a proibição de antibióticos.

Então, os diabólicos seres humanos serão extintos do planeta Terra e a bicharada continuará com a sua terrível luta pela sobrevivência, devorando-se uns aos outros, mas sem o homem para culpar.

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