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AS ESQUERDAS NO DESTINO DO BRASIL

As ideias da esquerda há muito tempo têm estado no caminho do nosso país, como pedras que dificultam o nosso desenvolvimento e atravancam a nossa nação. Com os olhos sempre voltados para horizontes utópicos e, por isso mesmo jamais realizáveis, sonham sonhos impossíveis, ao mesmo tempo que aparelham a máquina do Estado apenas para o exercício do poder e jamais para um estado de governança.

A esquerda, em qualquer dos seus matizes, costuma engrossar suas fileiras com a juventude, sonhadora e ainda incauta que, após a decepção advinda com a maturidade, vai esvaziando os seus quadros, restando entre seus defensores apenas os imaturos de consciência ou integrantes orgânicos do sistema que se lucram do aboletamento do poder. Tirá-los do poder onde estão encistados como óvulos de ameba, demanda um tremendo esforço em razão da sacralização quase religiosa dos seus líderes e da adesão obcecada dos seus seguidores.

Às vezes a doutrina esquerdista apresenta-se travestida de matiz Leninista, Stalinista, Maoísta, Trotskista ou até mesmo de expressões menores como a ditadura de Fidel Castro na pequena ilha de Cuba, que atrofiou a mente de uma geração de jovens em nosso país que só não chegou ao poder, a despeito de toda a violência de assaltos a Bancos e Quartéis, de badernas urbanas e atos terroristas, graças à Revolução de 31 de Março de 1964 que ainda que apoiada pela grande maioria da população, acabou mergulhando o nosso país em um Estado de exceção que, mesmo necessário naquele momento, jamais é um remédio saudável para um país de vocação democrática como o nosso.

Depois, graças justamente à opção democrática do nosso povo, os mesmos baderneiros daqueles anos passados, voltaram ao poder através do voto, pois assim funciona uma democracia, e se instalaram nas instituições não com um plano de governo, mas com um plano de poder, como é do feitio dos sistemas extremistas. Não vai ser fácil tirá-los do poder, onde se instalaram como cistos amebianos. Foram impedidos de voltar ao governo pela sanção penalizadora popular, através do voto livre e secreto da população. Mas não será fácil remover as seqüelas da doença que continuam encistadas nas cátedras universitárias e capilarizadas por extensos setores da educação.

Ainda mais que uma parcela considerável da mídia, regiamente remunerada, usou de todos os artifícios para manter o “status quo” e permanecer usufruindo dos generosos contratos com o governo. Nos governos Lula e Dilma, de 2003 a 2014, por exemplo, conforme noticiado no Portal da Transparência, a Rede Globo (sem contar as afiliadas) recebeu do Governo Federal a importância de 6,2 Bilhões de Reais para veiculação de matérias do governo, o que deu uma média de 47 milhões de reais por mês. O então candidato Jair Bolsonaro, posteriormente eleito e diplomado como futuro Presidente da República a partir de janeiro próximo, havia denunciado essas cifras milionárias. Como o Governo Temer não publicou mais o montante das verbas com mídia a partir de 2017, esses dois últimos anos são uma incógnita. O certo é que se não fossem as redes sociais, com toda a sua capilaridade e liberdade de expressão, seria muito mais difícil impedir a volta ao poder do lulopetismo, agora através do sistema de “posteamento” de candidatos.

Pior do que assistir a volta ao poder dos mesmos quadros políticos que escandalizaram o mundo com a mega corrupção, seria assistir à morte anunciada da Operação Lava Jato, o arquivamento da infinidade de processos de corrupção que correm nas várias instâncias e a infinidade de “Habeas Corruptus” (me permitam o neologismo) que seriam impetrados por esse Brasil afora.

A democracia, embora traga em si inúmeras imperfeições, ainda é o melhor sistema de governo. Pelo seu espírito de equidade, trata todos os cidadãos da mesma forma. Por isso, honestos e bandidos são assistidos por todos os recursos legais e não poderia ser diferente…

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