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As histórias que vamos contando

Há mais de oito anos, estamos ocupando este espaço fazendo nossas crônicas semanais, que versam sempre sobre a política e a atualidade deste Brasil, orgulho dos brasileiros que honram o lema da nossa Bandeira – Ordem e Progresso – e que, desde os tempos de outrora, é cantado em versos e prosas por nossos poetas, que com os seus talentos cantos, poesias e músicas, dão a exata dimensão da felicidade que sentimos de ter nascido nesta terra.

Se assim não fosse, o que seria de Ary Barroso sem a sua famosa “Aquarela”, ou de Olavo Bilac sem a sua poesia a “A Pátria”? De um lado, o compositor, no auge de sua inspiração, cantou versos como “meu Brasil brasileiro… Terra de Nosso Senhor”, enquanto o poeta escrevia e instigava as crianças: “… não verás nenhum país como este… olha que céu, que mar, que rios, que florestas…”. E foi assim que ambos cantaram e encantaram, cada um à sua maneira, demonstrando e expressando nesses versos o orgulho e a felicidade  de   ser um brasileiro. Estas duas obras de arte, uma do compositor e a outra do poeta, já foram citadas aqui numa crônica anterior. Aos que leram, que me perdoem o “retrô”. Mas é que o nacionalismo está acabando e precisamos reativá-lo.

Quando fazemos nossas crônicas sobre qualquer assunto da atualidade do nosso país, não temos a pretensão de nos posicionarmos como formadores de opinião, mas, uma vez feitas e publicadas, vamos retratando a realidade em que vivemos, e ao levarmos aos nossos estimados leitores as informações fidedignas, estamos, de certa forma, ajudando a contar, com toda a fidelidade possível, a história desta “Mãe Pátria” chamada Brasil.

Ao longo desse tempo, denunciamos aqui neste espaço toda a malvadeza que os últimos governantes e seus asseclas vêm fazendo com a nossa pátria e, principalmente, com o nosso povo.

Agora, passado o carnaval, é chegada a hora dos brasileiros trabalharem duro para tentarem sobreviver, mesmo sabendo que não há emprego, que não há saúde nem educação, que grande parte das moradias são indignas de abrigar um ser humano, e que além de tudo isso, terão que enfrentar a epidemia da corrupção que se instalou no Poder Central, onde, hoje, muito distante e ao contrário dos cantos e encantos de Ary Barroso e Olavo Bilac,  mesmo após o carnaval,“há mais de mil palhaços” nos salões nobres de Brasília, mascarados, desfilando suas fantasias representadas pelo  terno, gravata ou o tailleur da moda feminina.

Este é o retrato deste Brasil, que um dia já foi o país do futuro, mas que hoje sobram tão somente os paradoxos representados pela certeza das incertezas, da verdade das mentiras e a indignação do povo, que ainda ousa, apesar de tudo, dignificar o país com o seu trabalho árduo.

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