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Atividade transformadora da vida

Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos – invariavelmente – vivos  

“Ora, Deus não é Deus de mortos, mas, sim, de vivos.” – Jesus (Mc. 12:27)

Por força de ancestral atavismo, que reveste a “morte” de aspecto lúgubre, sombrio, misterioso, situada na oculta região do incognoscível, e somando-se a isso a completa e superlativa ignorância generalizada, com relação a tudo que se refere ao “post-mortem”, não raro, observamos nas conversações comuns, o equívoco das criaturas considerando-a (a morte) como cessação da vida… Ledo engano!

Jesus, o vexilário do “túmulo vazio”, trouxe em u`a madrugada de alvinitentes lúculas, a insofismável comprovação de que a morte é tão somente uma das fases da vida que continua estuante para lá das fronteiras da lama tumular.

Entendemos com Emmanuel que “morte” não significa cessação, e sim significa: atividade transformadora da vida.

Paulo, após compreender a “Boa-Nova”, estava tão convicto da continuidade da vida após a “morte” que certa vez, escrevendo aos coríntios , proclamou pleno de certeza e fé: “se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.

As eternas e inapagadas luzes daquela madrugada – testemunhadas pela convertida de Magdala – ainda estão sendo esparzidas e assim continuarão pelos séculos vindouros!…

Afirma Emmanuel: “na condição de encarnados, raros assuntos confundem tanto como os da morte, interpretado erroneamente como sendo o fim daquilo que não pode desaparecer.

É imprescindível, portanto, esperar em Cristo com a noção real da Eternidade.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero terrível de morte: a da consciência denegrida pelo mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime. É chegada a hora de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.

Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.   Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá, um dia, dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.  Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que nosso Pai é Deus dos vivos imortais”.

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