Search
Close this search box.

Caso taxista de Miraí: réu é condenado a mais de 29 anos de prisão

foto capaClayton de Oliveira Correa, de 39 anos, acusado de envolvimento na morte do taxista de Miraí, José Ari Moreira da Silva, de 61 anos, foi condenado pela Justiça a uma pena de 29 anos e seis meses de prisão, pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Ele, que não terá o direito de recorrer em liberdade, cumprirá a pena em regime fechado. A sentença foi proferida no último dia 15, após audiência realizada em Muriaé.

O corpo José Ari foi encontrado por familiares no dia 18 de abril, próximo ao local onde estava o carro, um Siena, no bairro Alto do Castelo. A vítima estava desaparecida desde a noite do dia 14, quando fez uma corrida para Muriaé e a partir de então não foi mais vista. O veículo foi encontrado no dia 15, estacionado à beira de um barranco, em uma área de aterro conhecida como “bota-fora”. Bem próximo ao carro, no chão, foi localizada uma pequena poça de sangue. Já no mato, a alguns metros do veículo, foram encontrados documentos do taxista, assim como uma toalha e sacola sujos de sangue.

Conhecido como “Pastor”, Clayton foi preso pela Polícia Civil na manhã do dia 28 de abril, na rodoviária de Caratinga, em um ônibus que seguia da Bahia para Juiz de Fora. Outros dois menores foram apontados como participantes do crime. Um deles foi apreendido e acautelado em Juiz de Fora, de onde está foragido. Já o outro está em liberdade.

O corpo José Ari foi encontrado por familiares próximo ao local onde estava o carro, um Siena, no bairro Alto do Castelo
O carro de José Ari, um Siena, foi abandonado no bairro Alto do Castelo; corpo estava enterrado próximo ao veículo

Pela apuração da Polícia Civil, o motivo do crime seria para roubar pertences da vítima – foram roubados R$150,00 em dinheiro e o telefone celular de José Ari. As investigações apontavam que Clayton já conhecia a rotina da vítima e acreditava que José Ari estaria com uma “quantia a mais” de dinheiro. O acusado, que era morador do bairro Santo Antônio, conviveu em Miraí – onde a vítima morava e trabalhava -, durante quatro ou cinco anos, onde ele atuou como pastor evangélico.

O crime chocou a população de Muriaé e Miraí. Na época da prisão de Clayton, o delegado de Miraí, Thiago Marty, afirmou que a vítima era uma pessoa “conhecida, pacata, não tinha envolvimento com nada de errado e bom pai de família”. José Ari sofreu golpes de faca e pedradas na cabeça.

Deixe um comentário

Outras Notícias