Search
Close this search box.

Como sair da crise

A depressão econômica que afetou o país a partir de 2015 já era esperada, tendo em vista o vasto pacote de bondades feito pelo governo Dilma para garantir a sua reeleição. Não satisfeita, ainda “enterrou” o pé no acelerador dos gastos, com efeitos nocivos para as contas públicas, obrigando a sua equipe econômica a apelar pela tal contabilidade criativa, numa maquiavélica manobra para camuflar os rombos, escancarando a desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal. A partir desses pressupostos, que depois foram sobejamente comprovados, é que começou o traumático processo de impeachment da “presidenta” petista.

Se estamos vivendo hoje uma crise econômica que vem afetando sobremaneira a produção, e, por via de consequência, resultando na geração de uma quantidade imensa de desempregados – hoje já se fala em mais de 13 milhões -, deve-se isto em grande parte ao governo desastrado da presidente defenestrada.

É claro que a crise política e a roubalheira escancarada pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público também tiveram influência decisiva na questão da paralisia econômica do país. A crise política e a crise econômica andam de braços dados. É a questão da confiança. O mercado nacional e internacional, e principalmente o sistema financeiro, dependem dos custos e, principalmente, da confiança. Se o investidor confia, por certo, ele investe; se não confia, simplesmente ele não investe. A partir desse imbróglio todo é que as taxas de desemprego vão se avolumando.

Mas, também existem aqueles que aproveitam os momentos de crise para cruzar os braços e colocar a culpa só no governo. É uma forma de escapismo das suas responsabilidades. É muito mais fácil culpar os governantes pela crise econômica do que admitir a má gestão de seus negócios. As mudanças para melhor, seja na economia, seja na política, têm que partir não só das sociedades civis organizadas, mas, principalmente, através das ações do povo. A transformação pleiteada pelo povo só vingará se partir do próprio povo. Cruzar os braços e jogar a culpa na crise será um caminho sem volta. Em tempos de crise, trabalho e criatividade são fundamentais para alavancar o desenvolvimento. Não podemos nos tornar um ilustre dependente de programas sociais do governo. Coragem para lutar, buscar os nossos direitos e trabalhar incessantemente são os caminhos para construir o nosso futuro. Para quem só fica lamentando os momentos de crise, vai aí um pensamento do “cientista louco”:

“Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e um país, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise supera a si mesmo, sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência; sem crise, não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um…” (Albert Einstein). Faz sentido, não?

Deixe um comentário

Outras Notícias