A 6ª “Conferência de Meio Ambiente”, debateu, na segunda e terça-feira (18 e 19), a relação entre zona urbana e ambiental, assim como analisou o que tem sido feito para melhorar as ações neste sentido. A iniciativa teve como principal objetivo definir medidas que levem a proteção do meio ambiente em Muriaé, organizando o crescimento ordenado por meio do Plano Diretor Municipal, e desenvolvendo práticas que promovam o bom convívio dos muriaeenses com os animais silvestres.

A primeira palestra foi oferecida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais (CREA-MG), com apresentação realizada pela engenheira civil, Júlia Neves, que falou sobre as “Cidades Modernas, Cidades Inteligentes”, mostrando as soluções para melhorar a relação homem/ambiente em Muriaé. Entre os exemplos, citou a necessidade de se reduzir gastos com a energia elétrica. Na sequência, foi apresentado o Plano Diretor Municipal, onde a arquiteta da empresa Geo Brasilis, Lauanna Campgnolli, apresentou os passos que a cidade precisará seguir para caminhar rumo ao desenvolvimento sustentável.

O segundo dia de palestras tratou sobre solo urbano, animais silvestres e saneamento no município. O engenheiro ambiental e funcionário da Secretaria de Agricultura, Sérgio Vilhena, explicou como foi o crescimento de Muriaé nos últimos anos e o que precisa ser feito para corrigir ações que atrapalharam o desenvolvimento correto da cidade. Outra questão discutida foi o relacionamento do homem, que vive na zona urbana, com os animais silvestres. Sobre isto, o biólogo Guilherme Amaral ressaltou a convivência dos moradores com estes animais. A Conferência concluiu as apresentações com as explicações da engenheira Luisa Ferolla, que explicou o planejamento do Demsur com relação ao crescimento de Muriaé.

O público foi formado por estudantes, professores acadêmicos, ambientalistas, pesquisadores e presidentes de associações de bairro.

Créditos: ASCOM PMM