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Corpo de Bombeiros esclarece sobre boato de rompimento de barragem

Rio Muriaé fotografado na segunda-feira (8), próximo ao Centro Administrativo
Rio Muriaé registrado na segunda-feira (8), próximo ao Centro Administrativo

Após veiculada em um grupo na rede social Facebook sobre uma suposta rachadura na barragem de rejeitos da mineradora em Miraí, o comando do 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros afirma que a notícia é falsa. Nos últimos dias, a fração recebeu diversas ligações da população local, preocupada com a notícia veiculada na internet.

No post, afirma-se que as guarnições do Corpo de Bombeiros estariam percorrendo as ruas de alguns bairros em Muriaé comunicando o fato. “Tal notícia não é a expressão da verdade. Algumas pessoas, com segundas intenções, têm disseminado esse blefe em meio à sociedade. O Corpo de Bombeiros não está divulgando esta informação sobre risco de rompimento de barragem e também não está percorrendo as casas tratando desse assunto”, afirma o comandante do 2º Pelotão, tenente Da Silva.

Tenente Da Silva, comandante do Corpo de Bombeiros de Muriaé
Tenente Da Silva, comandante do Corpo de Bombeiros de Muriaé

Segundo o oficial, o que está sendo feito é um trabalho de prevenção em áreas de risco, em relação ao período chuvoso. “Estamos percorrendo bairros mais próximos ao rio, em áreas de alagamento ou mesmo de movimentos de massa para alertar e explicar a população os procedimentos que devem ser adotados em casos de chuva e de risco”, explica.

Ainda segundo o tenente Da Silva, a mineradora afirma que a barragem está em perfeitas condições de trabalho. “No momento não há nada dessa situação veiculada”, enfatiza.

De acordo com o militar, vincular notícias falsas desta natureza constitui crime e seus idealizadores podem ser responsabilizados penalmente. “O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) é uma instituição pública estadual, que presta à sociedade mineira um serviço sério e de relevante valor social. Jamais participaria de um ato irresponsável como este, divulgando uma notícia infundada”, finaliza.

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