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Editorial 05/04/19

A tragédia de Brumadinho deixou uma marca terrível, tanto na cidade como no seu entorno geográfico, seja pela devastação ambiental ou seja, principalmente, pela perda de vidas humanas que nada têm a ver com a irresponsabilidade das pessoas que comandam a empresa mineradora. A tragédia deixou uma marca de 217 mortos e, pelo menos 84 desaparecidos, que a esta altura, podem engrossar os primeiros números. Esses números de mortes apavorantes não acontecem nem em guerras.

Agora, novos rompimentos de duas barragens da Metalmig aconteceu em Rondônia, causando a destruição de 7 pontes e isolando mais de 350 pessoas, fora os danos ambientais irreparáveis.

Em nossa Minas Gerais se concentra o maior número de barragens de mineradoras e o medo passou a ser uma rotina constante dos moradores do entorno desses depósitos de rejeitos, por causa da possibilidade de novas tragédias. Ninguém tem mais tranqüilidade para dormir ou mesmo morar nesses locais. Por mais que as empresas tomem providências no sentido de alertar a população ensinando como fugir no caso de iminentes rompimentos, isso não é normal na vida dessas pessoas. Não há tranqüilidade e nem qualidade de vida, uma vez que os moradores estão permanentemente sobressaltados com medo de acontecer o pior.

É preciso que as autoridades, em caráter de urgência, encontrem uma solução viável para dar tranquilidade definitiva às pessoas que vivem no entorno dessas centenas de bombas-relógio espalhadas pelo país afora.

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