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Editorial

A questão das drogas tem se tornado um flagelo para o país. As disputas entre quadrilhas que dominam o narcotráfico na maioria das grandes cidades, é um verdadeiro flagelo para a sociedade.

Alguém já asseverou, com muita propriedade, que a família é a célula mater da sociedade, cuja preservação deve ser exercida por cada um dos seus integrantes. Todos os estudos feitos até aqui apontam para a certeza de que o narcotráfico e o consumo de drogas constituem um dos maiores geradores da violência que anda reinando no meio da sociedade, promovendo uma degradação ascendente em grande parte das famílias brasileiras.

Em 2011, foi lançado pelo Governo Federal o “Programa de Estratégia de Segurança Pública nas Fronteiras” com o objetivo de inibir, além do contrabando, a entrada de drogas e armas no país. Pelo visto, foi apenas mais uma promessa daquele conjunto de muitas outras, lançadas como publicidade dos governos anteriores. O tal programa, pelo visto, não teve nenhum efeito prático, pois as drogas e o contrabando, inclusive de armas pesadas, continuam ultrapassando as nossas fronteiras e adentrando o nosso país com muita facilidade. Além disso, há um “jogo de empurra” entre as autoridades. De um lado algumas alegam que de nada adianta fiscalizar as fronteiras se não for atacado de forma mais eficiente o mercado consumidor; enquanto outras, de outro lado, alegam que não adianta atacar o consumo, se as fronteiras não forem bem vigiadas.

Na realidade, não se trata de uma tarefa fácil, levando-se em conta que são mais de 16 mil quilômetros de fronteira entre os 11 estados da Federação e os países vizinhos, o que demanda uma ação mais efetiva da União para intensificar a fiscalização. Não há mais tempo a perder.  É imperativo que sejam usados todos os mecanismos de inteligência da polícia Federal, do Exército e todo o potencial dos órgãos de segurança, que devem atuar com todo o rigor possível, sem mais promessas ou recursos de retórica, quer seja na repressão ao mercado consumidor dentro do país, ou seja na vigilância das nossas fronteiras. É isso que as famílias brasileiras esperam, pois do contrário, elas estarão irremediavelmente perdidas.

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