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Editorial

Uma das distorções que a sociedade mais odeia é a impunidade reinante no país há muito tempo.  A impunidade tem várias vertentes. É a morosidade e a burocracia da Justiça, o excesso de recursos disponíveis à disposição de réus condenados, o famoso foro privilegiado que premia criminosos de crimes comuns de políticos portadores de mandatos, entre outras.

 

A população já está cansada, e isto é muito mal, de ver ministros do Supremo, em decisões monocráticas, no mínimo discutíveis, optar por soltar presos acusados de crimes de colarinho branco, que juízes de primeira instância, num esforço hercúleo, depois de dormir em cima de processos noites a fio, expedem os respectivos mandados de prisão.

 

É por demais sabido, que a Operação Lava-Jato vem trabalhando há mais de três anos e que tem dado resultados importantes contra a impunidade.

Depois de todo esse trabalho profícuo da Policia federal e do Ministério Público, vem o presidente Temer assinar o decreto de indulto, perdoando políticos e outros criminosos que se utilizaram da delação premiada, e por tanto já foram premiados, concedendo a eles o perdão de suas penas.

Ora, com todo respeito às instituições, este país não pode mesmo ser levado a sério. O indulto de Natal é um instituto para beneficiar aqueles presos, principalmente os pobres, que cometeram crimes comuns, que já se encontram em fase de ressocialização e em condições de voltar ao meio social.

Agora se pergunta: Qual a justificativa para conceder perdão a esses vagabundos que assaltaram o país e que nem tempo de cadeia têm. Com essa corja de ladrões no poder, sinceramente, dá ânsia de vômito a qualquer um. É brincadeira, ou não? Depois ele vai para a televisão, como fez na semana passada, discursar e dizer que a sua popularidade subiu 100%, ou seja, de 3% para 6%. Ele está de gozação a população, ou não?

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