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Editorial

A crise hídrica que todos os anos assola grande parte das regiões do país não pode ser considerada apenas um simples fenômeno da natureza, como muitos querem crer que seja.

Efetivamente, a falta de chuvas volumosas em regiões que nunca deixaram de ser constantes nesta época do ano, é apenas uma das razões do baixo nível da maioria dos reservatórios de água do país.

É comum nos períodos chuvosos, quando os reservatórios enchem, serem abertas as comportas mandando embora toda a água excedente das represas, que corre livre, leve e solta pelas calhas dos rios que as abastecem. Ora, por uma questão de boa governança e simples previsão, bastaria que fossem construídas novas represas que seriam usadas como “reservas da reserva”, e que seriam utilizadas em casos especialíssimos.

Também contribui em muito a falta de consciência da população, que gasta, desordenadamente, o precioso líquido, um dos quatro elementos vitais para a preservação de todas as espécies do planeta.

Todas as situações de dificuldade servem como exemplo para sanar erros passados e se vislumbrar um futuro melhor. Para o bem geral de todos nós, é bom que os governos e a população tenham a consciência de que preservar a natureza, gastar água de forma equilibrada e gerir os recursos hídricos com inteligência farão muito bem para todos.

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