Search
Close this search box.

Editorial

Interessante como o tempo de propaganda eleitoral na televisão não tem surtido o efeito desejado por candidatos. Objeto de desejo da maioria dos partidos políticos no período pré-eleitoral, o tempo destinado aos candidatos nas rádios e TV está simplesmente sendo alvo de desprezo do distinto público, a verdadeira estrela do evento de 7 de outubro.

Um exemplo desta assertiva está no candidato à Presidência da República, Geraldo Alckimin. O candidato tem o maior tempo disponível nos meios de comunicação tradicional – 5 minutos e 32 segundos – para conversar com os eleitores. Apesar de ter à sua disposição o maior tempo entre todos os candidatos, Alckmin amarga uma posição nas pesquisas nada animadora. Na prática, isso mostra que os eleitores estão se lixando para as promessas de candidatos experimentados e principalmente para as coligações espúrias, feitas por partidos ideologicamente incompatíveis e que pensam somente nas futuras vantagens das negociatas baseadas no toma lá, dá cá.

Felizmente, pelo que parece até agora, considerando as intenções de votos dos eleitores divulgadas pelas pesquisas, o fisiologismo barato está sendo derrotado.

Deixe um comentário

Outras Notícias