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Editorial

É impressionante como as coisas acontecem dentro da política brasileira por conta dos interesses pessoais dos chamados representantes do povo.

Com o passar do tempo, o surgimento de fatos novos vão movimentando o cenário, de forma que os adversários políticos de hoje, podem ser os parceiros das eleições de amanhã, fazendo com que o eleitor que ajudou a eleger o seu candidato se sinta meio traído. Quando acuados pela opinião pública ou questionados sobre alguma tomada de posição, que na maioria das vezes é absolutamente incoerente, os políticos, para se safarem dos questionamentos, seja do eleitor ou da imprensa, dizem sempre que a política tem um caráter dinâmico.

Nesse caso, o tal dinamismo apregoado, embora seja uma prática que deixa o eleitor em “parafuso” e sem saber de que lado ficar, é o resultado de alianças que são próprias do sistema pluripartidarista, que seriam absolutamente legítimas se não tivessem como pano de fundo, estampado e escancarado para quem quiser ver, o fisiologismo barato utilizado, baseado na prática do “toma lá, dá cá”.

Ocorre que nem sempre esse tipo de aliança dá certo, pois passadas as eleições e quando começa a aflorar o jogo de interesses pessoais que vem sendo utilizado descaradamente dentro da administração pública, o resultado das alianças passa a ser uma bomba relógio com hora marcada para explodir.

E quanto ao eleitor, que na sua maioria, tem a memória curta, somente será abordado novamente quatro anos depois com a historinha de sempre e com as mesmas promessas não cumpridas. Em geral, é assim que funciona. Estar atento para esse tipo de manobra é responsabilidade de todos.

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