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Editorial

Enquanto a mídia de todo o país está com as suas atenções voltadas para as questões políticas, especialmente com o resultado das eleições, há outras questões de grande interesse da sociedade que vão ficando pelo caminho, sem que as autoridades tomem as providências cabíveis para resolvê-las, ou, pelo menos, tentem mitigá-las, para dar um pouco mais de tranquilidade à população.

Uma delas é a questão das drogas, cujo enfrentamento deve ser feito sem nenhuma trégua, seja através de atividades repressoras, utilizando-se da legislação vigente, ou seja tratando-a, em alguns casos específicos, como uma questão de saúde pública.

Vale lembrar, que durante a campanha eleitoral para presidente, nenhum candidato falou do assunto especificamente. Passaram o tempo da campanha, que foi reduzido, para fazerem ataques pessoais entre eles próprios. Nenhum programa de governo foi discutido.

Todos nós sabemos que uma das causas mais marcantes da violência urbana nos dias atuais em nosso país, está intimamente ligada com as guerras promovidas por quadrilhas que operam no narcotráfico e, que o empenho no sentido de combater a violência nas cidades, passa, necessariamente, pela repressão feita pelas autoridades ao tráfico de drogas.

Existe hoje no Brasil um movimento em ascensão a favor da descriminalização da maconha, liderado por alguns políticos, artistas e intelectuais.

Ora, se até o uso do fumo e do álcool, que são consideradas drogas lícitas, têm sido alvo de pesadas campanhas contrárias, devido ao mal que andam fazendo à saúde da população, a descriminalização da maconha seria um grande contra-senso, pois além de causar a reconhecida dependência, é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas e o caminho mais curto para desestruturação das famílias.

Com o novo governo que tomará posse já no dia 1º de janeiro próximo, espera-se que esse assunto seja tratado com a prioridade que ele merece, afinal é a sociedade que está pedido socorro.

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