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Editorial

A criminalidade é um dos temas que ocupa grande espaço na maioria dos veículos de comunicação. Apesar da ação da polícia, que aos poucos vai conseguindo ferramentas de inteligência, além de recursos como carros blindados e outros tipos de armas destinadas a enfrentar bandidos de alta periculosidade, ela simplesmente não dá conta. Parece que na maioria das cidades, principalmente nos grandes centros, existe uma verdadeira fábrica de delinquentes.

A verdade é que há hoje uma banalização dos crimes, principalmente aqueles atentados contra a vida. Adultos e menores homicidas matam pessoas de bem ou não, sem a menor cerimônia, com motivo ou sem motivo.

É sabido que o Estado, além da obrigação constitucional de proteger e de dar segurança aos cidadãos de bem, deve também buscar meios capazes de ressocializar aqueles que praticam crimes, dando a eles a oportunidade da reinserção na sociedade.

Há, porém, algumas dúvidas que pairam sobre o assunto e que valem como  questionamentos: Existe alguma possibilidade de reintegrar na sociedade um indivíduo praticante de algum crime repugnante e cometidos com alto grau de perversidade, após ter cumprido um período de pena e voltar totalmente recuperado ao convívio social para ter uma vida normal? Como ressocializar um indivíduo que leva na alma o extinto assassino e que é capaz de afirmar que as atrocidades cometidas por ele são porque nada tem a perder, a não ser a própria vida, como se a vida não fosse o que de mais precioso existe?

Claro que, a princípio, não se tem resposta para tais perguntas. Certamente, um indivíduo com esse perfil, seria visto com desconfiança no meio social, uma vez que temos visto muitos casos de reincidências graves. A questão é polêmica e as autoridades terão muito trabalho para buscar a ressocialização desse tipo de criminoso.

Com a palavra, além dos poderes constituídos, os psicólogos, juristas, antropólogos e também os defensores dos direitos humanos, uma vez que, com o avanço da criminalidade, a sociedade está pedindo socorro.

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