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Editorial 24/05/2019

Todos sabem que a educação é o principal pilar do desenvolvimento socioeconômico de um povo. Tanto é assim que quando se fala, por exemplo, em temas como a violência urbana, o uso indiscriminado de drogas ou a questão de menores abandonados perambulado pelas ruas, a primeira ideia a ser levantada como solução possível está no aprimoramento da educação. Isto é fato.

Esta tese tem a sua razão de ser, na medida em que, é na esteira da educação que caminham juntos, o saber, a cultura, o conhecimento de causa, e, principalmente, a formação de um juízo de valor que deve ser feito pelo indivíduo sobre qualquer assunto de interesse do país.

Ora, com tantos analfabetos existentes no Brasil – estima-se em 13 milhões de pessoas acima dos 15 anos, fora os chamados analfabetos funcionais – é extremamente difícil fazer com que essas pessoas tenham uma maior participação na vida política do país, uma vez que a assimilação da informação torna-se prejudicada, devido à falta de cultura desta parcela da sociedade.

Há dias, estudantes e professores universitários foram às ruas para protestarem contra o contingenciamento feito pelo governo no orçamento do MEC. Acontece que a paralisia na economia do país é um fato incontestável, que pode levar o Brasil a um colapso financeiro, sendo, neste momento, de fundamental importância as medidas de ajuste fiscal. Além disso, os cortes nos Orçamentos, que o governo insiste em chamar de contingenciamento, não estão atingindo somente a educação. No entanto não deixa de ser preocupante, levando-se em conta a vital importância da Educação para o país.

O que se espera, é que a economia deslanche o mais rápido possível, para que o novo governo possa restabelecer os investimentos nessa demanda infinita que é a educação.

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