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Editorial

Durante a Operação Carnaval de 2016, a Polícia Rodoviária Federal registrou, segundo os últimos informes, entre os dias 5 e 9 de fevereiro, 1.429 acidentes, sendo 150 acidentes graves, perfazendo um total de 1.415 feridos e 94 mortos. De acordo com a PRF, os números ainda não estão totalmente fechados e existe a possibilidade de serem ampliados.

O que se deve levar em conta é que o carnaval é um típico “feriadão”, no qual as pessoas o utilizam para se divertir, descansar dos trabalhos diários, e, outras, preferem viajar para buscar o entretenimento em outras cidades. Todos sabem que a maioria das estradas brasileiras, apesar da alta carga de impostos que pesa sobre os ombros dos brasileiros, são de péssimas qualidades. São estradas esburacadas, tortuosas, com muitos declives e sem acostamento. Este é um dos fatores importantes que ocasionam os mais variados acidentes.

Há de se considerar, também, que, com as novas tecnologias, a grande maioria dos veículos é altamente potente, o que estimula os condutores a imprimirem uma velocidade incompatível com as estradas de péssima qualidade da malha viária existente em todo o país. Essa incompatibilidade é um dos fatores que vão gerando acidentes cada vez mais violentos e que vão deixando um rastro de dor nas famílias pela perda irreparável de seus entes queridos.

É preciso que sejam feitas campanhas mais eficientes nos meios de comunicação no sentido de conscientizar motoristas de todas as idades, alertando-os dos riscos que estão correndo por causa  da junção destes dois fatores apontados como causas de acidentes graves, sem as quais continuarão ocorrendo os acidentes nas estradas, cujos números são maiores do que muitas guerras que são travadas entre países em conflito. Com a palavra, as autoridades.

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