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Editorial

O mosquito aedes aegypti continua atacando sem dó e nem piedade. Vai fazendo as suas vítimas sem distinção de raça, cor, escolaridade, credo ou classe social. É claro que os habitantes de bairros mais populosos e de menor poder aquisitivo sofrem mais, devido ao aglomerado de moradias sem as condições mínimas de saneamento básico.

Outro fator extremamente deficiente é o atendimento nos postos de saúde, que devido à epidemia e ao volume de pessoas infectadas pelo vírus, não dá conta de atender toda a população. Na verdade, não sabem nem o que fazer, a não ser receitar a ingestão de líquidos e de antitérmicos seletivos para controlar a febre. No mais, é sofrer por um certo período – que pode passar de uma semana -, torcer para que não haja outras complicações e esperar que as  terríveis reações (febre, coceira pelo corpo, dor de cabeça constante, ânsia de vômito, falta de apetite) vão embora com as suas próprias pernas.

Uma reportagem do jornal O Globo publicada nesta semana, mostra que pesquisas feitas em laboratório de pesquisadores da Fiocruz, em Pernambuco, comprovaram que o mosquito do gênero culex, conhecido como pernilongo, também pode transmitir o zika. Se isso realmente for comprovado, o caso se torna mais sério ainda.

É fato que o poder público, sozinho e com as condições que tem, não vem dando conta de debelar a proliferação do mosquito. É preciso que a sociedade civil acorde e leve mais a sério essa batalha, que está sendo irremediavelmente perdida a cada dia que passa.

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