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Editorial

A crise econômica que se instalou no país a partir do início de 2015 avança impiedosamente sobre as empresas. Nos últimos anos, uma série de medidas equivocadas do governo colocou o país numa recessão que vem se agravando a cada dia, com reflexos diretos sobre o emprego dos trabalhadores.

Segundo informações econômicas, em 2015, houve um aumento de 12,6 no total de indústrias que tiveram as suas falências decretadas pela Justiça em comparação com o ano anterior. Segundo levantamento da Central de Serviços de Proteção ao Crédito, 277 fábricas fecharam as portas, contra 246 em 2014, revela uma publicação do jornal “O Globo”, na sua página de Economia, assinada pelos seus repórteres econômicos do dia 23 de março deste ano.

As altas taxas de juros impedem o acesso ao crédito. Além do mais, com o quadro de recessão se agravando, poucas empresas se atrevem a fazer investimentos, com receio de não poderem honrar seus compromissos e entrar numa situação de inadimplência.

Outra questão a ser abordada é a alta carga tributária, que gira em torno de 38% do PIB – Produto Interno Bruto -, que é o conjunto de vendas e serviços do país.

Com todo esse cenário de incertezas, agravado pela crise política, certamente, não haverá investimentos capazes de fomentar o crescimento, uma situação que pode se estender pelos próximos três anos, segundo os economistas.

Resta aos brasileiros torcerem para que tudo se normalize no menor espaço de tempo possível. Do contrário, o aumento do desemprego será mais um problema sério a ser enfrentado pelos trabalhadores, principalmente aqueles que historicamente constituem as camadas mais pobres da sociedade.

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