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Editorial 31/05/2019

A mais nova polêmica disparada pelo presidente Jair Bolsonaro é o chamado “Pacto pelo Brasil”. Toda fala do presidente, mesmo que seja algo sem a menor importância, é dado um destaque excessivo pela grande mídia. A proposta do presidente é de união de forças dos três Poderes para conseguirem levar a cabo o projeto de reforma da Previdência, além de uma agenda positiva que possa alavancar a economia do país.

A iniciativa do presidente é uma sinalização de que pretende dialogar com os Poderes da República e até nesse caso, os críticos contumazes do presidente batem contra.  É certo que o presidente andou trocando os pés pelas mãos em algumas das suas declarações, que horas depois ou eram desmentidas, ou melhor explicadas pelos seus assessores. Bastava o presidente abrir a boca para o dólar subir e a bolsa cair. É a incerteza reinante de um princípio de governo conturbado em razão do ódio de alguns e idolatria de outros.

A proposta do “Pacto pelo Brasil” está sendo criticada pela Associação de Juízes Federais do Brasil (AJUFE), que divulgou em nota uma preocupação sobre a participação do ministro Dias Tófoli, presidente do STF, no caso.

Acontece que os Poderes são independentes e o ato de buscar um pacto de uma agenda positiva para o país é também um sinal de que as instituições devem preservar não só a independência, mas também a harmonia entre os três Poderes. Qualquer outra interpretação do caso é forma de provocar mais instabilidade para o país, num momento em que a união de todos é fundamental.

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