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Editorial

Enquanto em Brasília os olhos dos três Poderes estão voltados para a questão política, ou seja, se a Dilma será destituída do seu cargo ou não, se o Lula assume o ministério ou não, e qual será o reflexo da saída do PMDB para a governabilidade daqui para frente, o país continua afundando cada vez mais na recessão.

Com os juros ao consumidor cada vez mais altos, o mercado automaticamente se retrai. Há duas premissas importantes que levam ao crescimento da economia e que estão intimamente ligadas, que são o grau de risco e a confiança. Se o grau de risco for alto, o investidor não investe, porque não tem a certeza da liquidez do seu investimento. O mesmo acontece com a confiança no mercado. O grau de confiança é o elemento mais importante para que haja investimentos com o consequente crescimento da economia.

Ora, com a sequência de rebaixamento do país pelas agências internacionais, o risco Brasil tornou-se muito alto, causando a desconfiança no mercado internacional, o que impede a entrada do capital estrangeiro. No mercado interno, devido à política mal direcionada, a economia também continua travada. O resultado de tudo isso é o crescimento da taxa de desemprego, mandando para o “espaço” as tão propaladas conquistas sociais.

Ao final, como sempre acontece, quem pagará essa conta toda serão os contribuintes, que não têm como se esquivar das altíssimas taxas de juros, e, principalmente, as camadas mais pobres da população, que já se encontram com os seus orçamentos extremamente apertados.

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