Em tempos de crise e de descontrole das instituições, pelo menos há um consenso nacional de que o Brasil precisa urgentemente de reformas estruturais, para que possa se organizar política e economicamente, com o objetivo de voltar a crescer e recuperar a sua credibilidade junto ao mercado internacional.

Para que isso aconteça, é necessário que haja uma convergência entre os Poderes. Infelizmente, o país vive uma bagunça generalizada em todos os setores de mando, o que impede qualquer mudança de rumo nesse sentido. É imperativo que as reformas estruturais sejam implementadas.

Dentre as principais reformas, pode-se citar a tributária, que esbarra sempre no poder dos estados mais desenvolvidos, que não querem abrir mão de alguns de seus privilégios; a reforma política, que até estão tentando fazê-la, mas, como sempre, vem batendo de frente com a falta de vontade dos próprios congressistas, pois uma reforma estrutural nesse segmento se torna um tiro no pé daqueles que têm por hábito legislar em causa própria; a previdenciária, para se evitar um colapso do sistema previdenciário no futuro; e também a trabalhista, hoje tão necessária para compatibilizar os direitos dos trabalhadores com uma maior geração de emprego por parte de quem tem o poder de empregar.

Dizem os economistas que a economia já está dando sinais de recuperação. Todos esperam que isso ocorra o mais rápido possível, pois, com mais de 12 milhões de desempregados, o país ainda vive momentos de muitas incertezas. Tomara que os economistas estejam certos.