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Editorial

De uns tempos para cá, as vozes das ruas passaram a ser um dos termômetros dentro da política brasileira. Os “panelaços”, as concentrações por todo o país, o “Fora, Dilma!” e o “Fora, Temer!” foram e são palavras de ordem do povo que foram e continuam sendo extremamente significavas nas decisões, pois a população, mais esclarecida e cansada das falcatruas engendradas por políticos corruptos, descobriu a sua força e não está deixando por menos.

A questão agora está centrada na reforma da Previdência, que se transformou numa grande batalha liderada principalmente pelos diversos sindicatos de trabalhadores.

A discussão é extremamente complicada, levando-se em consideração a necessidade da reforma. Se não for feita já, o país corre o risco de não poder, daqui a alguns anos, cumprir com o pagamento de quem já está aposentado, por exemplo. Imaginem até daqui a 20 anos quantos milhões de brasileiros ainda irão se aposentar, pois o grosso da população está se aposentando agora e a expectativa de vida do brasileiro está aumentando a cada ano, segundo as pesquisas de institutos especializados no assunto.

O fato é que o Congresso está numa verdadeira “sinuca de bico”, pois, se tem de um lado a necessidade de se fazer uma reforma no sistema previdenciário para garantir o pagamento aos  aposentados que já estão dentro do regime, do outro temos as vozes das ruas que não querem a reforma do jeito que está sendo colocada.

Em resumo, a briga até o término será intensa, até porque, deputados e senadores estão aprendendo a respeitar o povo, e sendo assim, esse debate promete muitos desdobramentos. De resto, é esperar no que vai dar.

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