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Editorial

Cresce a criminalidade em todo o país. A verdade é que há hoje uma banalização dos crimes, principalmente aqueles atentados contra a vida. Adultos e menores homicidas matam pessoas de bem ou não, sem a menor cerimônia, com motivo ou sem motivo.

É sabido que o Estado, além da obrigação constitucional de proteger e de dar segurança aos cidadãos de bem, deve também buscar meios capazes de ressocializar aqueles que praticam crimes, dando a eles a oportunidade da reinserção na sociedade. E o Estado, bem como a sociedade, têm obrigação de trabalhar em conjunto nessa direção.

Há, porém, algumas dúvidas que pairam sobre o assunto e que valem como questionamentos: existe alguma possibilidade de reintegrar na sociedade um indivíduo praticante de algum crime repugnante e cometido com alto grau de perversidade, após ter cumprido um período de pena e voltar totalmente recuperado ao convívio social para ter uma vida normal? Como ressocializar um indivíduo que leva na alma o extinto assassino e que é capaz de afirmar que as atrocidades cometidas por ele são porque nada tem a perder, a não ser a própria vida, como se a vida não fosse o que de mais precioso existe? Os exemplos de reincidência de bandidos perversos são muitos.

Claro que, a princípio, não se tem resposta para tais perguntas. Certamente, um indivíduo com esse perfil seria visto com muita desconfiança no meio da sociedade. Por certo, autoridades vão ter muito trabalho para buscar a ressocialização desse tipo de criminoso. Porém, enquanto há vida, há esperança.

Com a palavra, além dos poderes constituídos, os psicólogos, juristas, antropólogos e também os defensores dos direitos humanos, uma vez que, com o avanço da criminalidade, a sociedade está pedindo socorro.

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