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Editorial

O Brasil é um país de dimensões continentais, cujos problemas são diretamente proporcionais ao seu tamanho e à sua extensão. Enquanto no Sul, catarinenses, por exemplo, vivem os seus dramas, com chuvas e deslizamentos de terras, o sertão nordestino vive as agruras da impiedosa seca.

Invariavelmente se tem notícias e imagens dessa natureza envolvendo os dois extremos, dando a exata dimensão do sofrimento, tanto de quem vê água e a lama invadindo casas e soterrando gente como daqueles sertanejos nordestinos que passam a maior parte do ano sem chuvas e sem  água até para beber.

Nos dois casos, o que mais chama a atenção é que existe uma relação direta da ação destruidora do homem contribuindo com esses desequilíbrios climáticos, que acabam por ensejar, ao longo do tempo, as reações da própria natureza, culminando em consequências trágicas. Há dias, os noticiários deram conta de que os desmatamentos da região amazônica continuam crescendo assustadoramente.

Pesquisas indicam que todos os fatos geradores do chamado efeito estufa, com o aquecimento global, têm suas causas fincadas na degradação do meio ambiente. É certo que existem outros fatores determinantes, como o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis. Entretanto, a derrubada indiscriminada e criminosa de florestas tem um peso determinante neste contexto. É preciso uma ação mais efetiva do governo, na prevenção, fiscalização e punição de crimes ambientais.

Quanto à população, é necessário uma informação maior através das escolas, através de órgãos de comunicação, ou qualquer outro meio capaz de levá-la à conscientização da importância da preservação ambiental, pois, se o homem continuar a destruir, a natureza continuará a cobrar-lhe a conta.

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