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Editorial

Com a série de turbulências que vem ocorrendo na política brasileira, o Supremo Tribunal Federal, que é a mais alta Corte da Justiça brasileira, está em evidência. A judicialização da política no país tem feito com que os ministros do STF tenham que se virar e buscar soluções dentro da Constituição para reconhecer direitos de partidos e de políticos. Para tanto, vão de liminar em liminar buscando saídas para recursos, os mais diversos e imagináveis, deixando sempre o mérito para ser julgado posteriormente. Com tantas liminares para serem decididas, o acúmulo de processos se torna inevitável.

A reputação ilibada e o notável saber jurídico são pressupostos constitucionais que embasam a escolha de um ministro do Supremo, e hoje, a prerrogativa da escolha é do presidente da República, sendo o escolhido sabatinado pelo Senado Federal. Ocorre que, muitas vezes, esta escolha não deixa também de ser política e, de certa forma, isso acaba influenciando em julgamentos importantes. Prova disso tem sido os constantes bate-bocas de ministros do Supremo, não só durante as sessões, mas também através da imprensa. E esse fato, que temos visto constantemente, não se coaduna com liturgia do cargo.

Na democracia, o respeito às instituições é extremamente importante, principalmente no caso do STF, instituição que deve ser um exemplo para todos os brasileiros, os quais veem na Justiça a única via possível para consertar o país.

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