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Editorial

A nossa presidenta Dilma tem buscado os meios de comunicação para tentar dar um pouco mais de qualidade ao seu governo e para convencer o povo de que todos precisam confiar na recuperação política e econômica do país.

Carregando nos ombros a responsabilidade de fazer o Brasil retomar o caminho do crescimento, sem o qual é impossível fazer baixar as taxas de desemprego, por exemplo, ela adota um discurso de que todos precisam buscar uma “agenda positiva para o país”. É, sem dúvida, a questão da confiança. Se não houver confiabilidade no mercado, o investidor se retrai, e, em não havendo investimentos, toda a cadeia produtiva permanece paralisada, o que promove, por via de consequência, a estagnação da economia.

A presidenta tem hoje o pior índice de popularidade da História do país. Apesar do aumento dos juros utilizado pela atual equipe econômica, como a única “panaceia” para interromper o crescimento da inflação, esta continua em alta, podendo chegar muito breve aos dois dígitos, o que não acontece desde 1994, quando foi implantado o Plano Real.

Já não se fala mais em programas sociais como o “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida”, “Luz Para Todos”, “Mais Médicos” e outros programas dos quais o governo se utilizava para promover a administração e aumentar a sua popularidade, principalmente junto às camadas mais carentes da sociedade.

Sem autoridade para administrar a crise em que o seu governo mergulhou o país, busca na retórica uma saída para reunificar a sua base aliada, já bastante desgastada e onde ninguém se entende e, por conta disto, o Congresso vem impondo seguidas derrotas ao governo nas votações que a presidenta entende com a “salvação da Pátria”.

Enquanto a presidenta não fizer a sua “mea culpa” admitindo os erros cometidos pelo seu governo, dificilmente ela conseguirá reconquistar a confiança para impor a tal agenda positiva, e certamente continuará a ouvir os “panelaços” que o povo tem feito para protestar contra os desmandos que continuam mergulhando o país em uma das suas maiores crises política e econômica de toda a sua História. O resto é esperar para ver no que vai dar.

Certamente, será o povo que irá pagar mais esta conta.

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