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Fim das vantagens de baixo custo no setor de produção

Em tempos em que a tecnologia e a agilidade da informação estão cada vez mais aprimoradas, as empresas do setor de produção que buscam a alta qualidade, prazos e entregas reduzidos e flexibilidade apresentam melhor resultado em comparação àquelas que focam em redução de custos. Um estudo sobre Visão de Futuro do setor têxtil e de confecção para 2030 realizado este ano, explica de maneira bem clara e eficaz como o fim das vantagens de baixo custo no setor de produção está cada vez mais aparente.

A indústria da moda em geral é altamente competitiva e pressionada pelo aumento da qualidade, diversidade de escolhas, conteúdo, redução de custos e entrega de valor. Toda essa pressão levou ao desenvolvimento do chamado fast fashion que quer dizer um padrão de “moda rápida”, ou seja, um padrão de produção e consumo no qual os produtos são fabricados, consumidos e descartados muito rápido.

O fast fashion consiste em uma estratégia de oferta de produtos de alta qualidade, intensivos em moda, de alta frequência de coleções, que procuram atender a demanda de consumo em seu pico, mas com preços relativamente baixos, para assim atrair público, para isso, a estratégia conta com a necessidade de racionalização sistemática de custos, por meio do emprego de práticas de just in time. Essa estratégia promoveu a evolução da produção para a manufatura ágil, enxuta e com resposta flexível e rápida.

Vivemos em um mundo onde tudo está corrido, todo é fast, hoje é novo e amanhã já está obsoleto. No mundo dos negócios, para acompanhar essa corrida de produção e novidades é necessário acompanhar, concomitantemente, a tecnologia.

As empresas do setor de confecção e indústria têxtil, por sua vez, não é diferente. Nos últimos anos foi impulsionado pelo emprego intensivo de tecnologias de informação e da Internet amparadas pela disseminação do uso de computadores, tablets e smartphones. Conexões mais próximas e mais rápidas estão presentes entre o consumo e as cadeias de produtores e assim deram início à customização de massa no vestuário.

Toda essa cultura pós-moderna de agilidade veio com o advento da internet e acabou trazendo uma exigência por parte do consumidor pela alta qualidade. Prazos mais curtos, flexibilidade, entregar de valor e etc. O fast fashion incorporou dentro do ramo da moda a diversidade de escolha, rapidez, eficiência, agilidade e produção enxuta e acabou por educar e incentivar o novo consumidor à rápida satisfação de impulsos e desejos de individualização, com preços baixos.

Mas como acompanhar todas essas exigências?

Atualmente, pesquisadores e especialistas da área garantem que está próximo o fim das vantagens competitivas do baixo custo no setor de produção. Atraso tecnológico, ineficiências produtivas, qualificação insuficiente, infraestruturas físicas e de comunicação precárias inserem custos adicionais caso queiram se manter nessa competição em atrai o consumir exigente.

Os consumidores estão em busca de novidades a todo o tempo, e para suprir as expectativas destes, as empresas necessitam da tecnologia a todo o tempo. Isso gera custos ao setor, porém também gera diferencial entre a concorrência.

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