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Imortalidade inevitável

Jesus afirmou que sempre proporcionaria alívio a quem O procurasse

“O desapontamento é o lugar comum à espreita de todos que atravessam a equivocada porta do suicídio.” François C. Liran

Trânsfugas de si mesmas, incontáveis criaturas buscam o equacionamento dos dramas íntimos na tresloucada e inútil fuga suicida. Mas, cedo descobrem a gravidade da  indisciplina perpetrada e carpem  longos  anos  de sofrimentos  e  atrasos para volverem ao  mesmo  proscênio,  onde novos e dolorosos testemunhos as aguardam.

A confiança em Deus deve ser a mola mestra de nossa vida. O Pai Celestial  jamais  permitiria  que  alguém chegasse  ao ponto de ter como única opção o  suicídio.   Melhor adentrarmos  ─ ditosos ─ pelos portais da  Imortalidade  gloriosa do que  cair  no  alçapão  de  angústias  inomináveis, corolários naturais da precipitação suicida.

Jesus  afirmou  que  sempre   proporcionaria alívio a quem O procurasse.

Ele foi o Mensageiro da Imortalidade, legando a  certeza  da vitória da vida sobre a morte com  a  insofismável realidade do “túmulo vazio”, sinal inconteste de que a vida estua ─ exuberante ─ após a travessia do “Estige na barca de Caronte”.

Revivescendo a mensagem cristã, a Doutrina Espírita não poderia deixar de  desvelar  os   painéis   da Imortalidade, e o faz de maneira incontestável: com fatos. São os próprios habitantes do Mundo Espiritual que vêm informar sobre  a vida  além  da vida.

Na segunda parte do livro básico do Espiritismo intitulado “O Céu e o Inferno”,   Kardec expõe o testemunho dos Imortais. A mediunidade é o canal de acesso a essas realidades.

A Comunicabilidade dos Espíritos e a Imortalidade da Alma  ─ como não poderiam deixar de ser ─ são pontos básicos do Espiritismo.

Se a Doutrina Espírita trouxesse apenas (como traz) a certeza na Imortalidade da Alma, já teria alcançado  sentido  de incalculável  valor.  Mas, ele nos proporciona muito mais!… Proporciona o conhecimento superior; a compreensão das Leis Divinas; o porquê das desigualdades, da dor; explica a origem dos seres e seus destinos; dá nova dimensão ao Evangelho de Jesus, acoplando-o às  mais  modernas  conquistas  da  psicologia  e  outros  ramos  das ciências;  enfim,  atende em espírito e verdade à  profecia  de Jesus  sobre  o  “Consolador Prometido” que  ensinaria  todas  as coisas.

A Imortalidade é inevitável!…  “morremos” numa dimensão, para ressurgirmos noutra. Não existe consumação. A vida prossegue e prosseguirá sempre…

Afirma ─  consoladoramente  ─  Joanna de Ângelis: “se a dúvida a respeito da Imortalidade te  espicaça  a mente, sombreando tuas convicções de  receio e angústia, interroga o amor, e ele te responderá com segurança que nada  perece  senão  para se transformar  e  renascer  sob  outra modalidade, com novas características”.

Tão bem compreendeu tudo isso o “Vidente  de Damasco” que,  escrevendo aos coríntios, concluiu: “onde está ó morte, o teu aguilhão?” (Cor.,15:55)

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