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O flagelo das drogas

Temos visto notícias, as mais diversas, demonstrando que as drogas têm se tornado um flagelo para o país.

Volto sempre a esse assunto por causa da preocupação que tenho como participante ativo da  sociedade, e como tal, considerando este instrumento de comunicação que tenho nas mãos como uma ferramenta importante para chegar ao leitor e à sua família, coloco-me na obrigação de informar e principalmente, de denunciar todas as mazelas que ao longo do tempo vem acontecendo, seja na política do país ou nas questões das necessidades básicas do povo, procurando sempre exigir dos poderes constituídos, através do espaço que este semanário me concede, as alternativas viáveis que possam de alguma forma melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos.

Alguém já asseverou, com muita propriedade, que a família é a célula mater da sociedade, cuja preservação deve ser exercida por cada um dos seus integrantes.

Todos os estudos feitos até aqui apontam para a certeza de que o narcotráfico e o consumo de drogas constituem um dos maiores geradores de toda essa violência que anda reinando em nosso meio, promovendo uma degradação ascendente em grande parte das famílias brasileiras.

Trata-se de um problema de alta complexidade e que exige uma junção de esforços entre as autoridades competentes da União, dos estados, dos municípios e também da própria sociedade.

Em 2011, portanto há mais de oito anos foi lançado pelo Governo Federal o “Programa de Estratégia de Segurança Pública nas Fronteiras” com o objetivo de inibir, além do contrabando, a entrada de drogas e armas no país. Pelo visto, foi apenas mais uma promessa daquele conjunto de muitas outras, lançadas como publicidade dos governos anteriores. O tal programa, pelo visto, não teve nenhum efeito prático, pois as drogas e o contrabando, inclusive de armas pesadas, continuam ultrapassando as nossas fronteiras e adentrando o nosso país com muita facilidade. Além disso, há um “jogo de empurra” entre as autoridades. De um lado algumas alegam que de nada adianta fiscalizar as fronteiras se não for atacado de forma mais eficiente o mercado consumidor, enquanto outras, de outro lado, alegam que não adianta atacar o consumo, se as fronteiras não forem bem vigiadas.

Na realidade, não se trata de uma tarefa fácil, levando-se em conta que são mais de 16 mil quilômetros de fronteira entre 11 estados da Federação e os países vizinhos o que demanda uma ação conjunta entre a União, os estados e até dos municípios para intensificar a fiscalização das nossas fronteiras. A vigilância das nossas fronteiras para inibir contrabando e alimentação do narcotráfico é uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro. Espera-se uma ação mais rápida desse novo governo, esperança de novos tempos para o Brasil.

É imperativo que sejam usados todos os mecanismos de inteligência da polícia Federal, do Exército e todo o potencial dos órgãos de segurança, que devem atuar com todo o rigor possível, sem mais promessas ou recursos de retórica, quer seja na repressão ao mercado consumidor dentro do país, quer seja na vigilância das nossas fronteiras. É isso que as famílias brasileiras esperam, pois do contrário, elas estarão irremediavelmente perdidas.

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