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O Livro dos Espíritos

O Espiritismo faz o homem compreender quem é, de onde veio e para onde vai

“O Pentateuco Kardequiano, consubstanciado na Codificação Espírita constitui-se o Farol Divino que fará a humanidade alcandorar-se aos cimos gloriosos da emancipação espiritual” – François C. Liran

Surge mais um mês de abril no calendário terrestre e isso nos remete a uma efeméride muito importante para a humanidade: Dezoito de Abril!…  Mais um aniversário de “O Livro dos Espíritos”, que outra coisa não é senão a “coluna dorsal” do Espiritismo.

Nele estão contidos os princípios fundamentais do Espiritismo tal como foram transmitidos pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, através do concurso de vários médiuns em instruções que chegavam de aproximadamente mil centros espíritas espalhados pelo mundo.

Seu conteúdo é apresentado em quatro partes, a saber:

1ª parte: Das Causas Primárias;

2ª parte: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos;

3ª parte: Das Leis Morais;

4ª parte: Das Esperanças e Consolações.

Dentre os muitos assuntos que aborda, todos – evidentemente – do maior interesse, podemos destacar: As Provas da Existência de Deus; Espírito e Matéria; Formação dos Mundos; Povoamento da Terra; Pluralidade das Existências; Objetivos da Reencarnação; Pluralidade dos Mundos Habitados; Origem e Natureza dos Espíritos; Perispírito; Sexo dos Espíritos; Aborto; Sono e Sonhos; Influência dos Espíritos nos acontecimentos da vida; Pressentimentos; Espíritos Protetores, etc…

Na parte relativa às Leis Morais, os temas versam sobre o bem e o mal, a prece, a necessidade do trabalho, casamento, celibato, necessário e supérfluo, pena de morte, influência do Espiritismo no progresso da humanidade, desigualdades sociais, igualdade dos direitos do homem e da mulher, livre-arbítrio e conhecimento de si mesmo.

Na última parte, refere-se aos temas que giram em torno da perda de entes queridos, temor da morte, suicídio, natureza das penas e gozos futuros, Paraíso, Inferno e Purgatório.

É um livro que abre perspectivas ao homem, pela interpretação que dá dos diversos aspectos da vida, sob o prisma das Leis Divinas, da existência e sobrevivência dos Espíritos e sua evolução natural e permanente, através das reencarnações sucessivas.

Seus ensinamentos conduzem o homem atual à redescoberta de si mesmo no campo do Espírito, fornecendo-lhe recursos para que compreenda, sem mistério, quem é, de onde veio e para onde vai…

Enquanto “O Livro dos Espíritos” apresenta a filosofia espírita, e “O Livro dos Médiuns” a ciência espírita, “O Evangelho Segundo o Espiritismo” oferece a base e o roteiro da Religião Espírita.

O Espiritismo só tem o materialismo por adversário sério, a quem dá ferrenho combate.   Mas, uma outra chaga da humanidade encontra também feliz equacionamento no Espiritismo: é o egoísmo, pai de todos os vícios, que grassa infrene em todas as partes do organismo social.

Ensina um Espírito Benfeitor: “(…) pode-se exigir do homem, em nome de princípios políticos ou de direitos econômicos, que ele renuncie ao seu egoísmo, ao seu amor próprio, ao seu áspero agarramento aos bens materiais?

Para colocar um freio às paixões violentas, às cobiças furiosas, a todos os baixos instintos que tolhem o progresso social, é preciso apelar para a inteligência e a razão; necessário, sobretudo, falar ao coração do homem, ensiná-lo a reconhecer a finalidade da vida, seus resultados, suas consequências, suas responsabilidades, suas sanções.   Enquanto o homem ignorar o alcance de seus atos e sua repercussão sobre o seu destino, não haverá melhoria durável na sorte da humanidade.

O problema social é, acima de tudo, um problema notoriamente moral. O homem será desgraçado enquanto for mau. É exatamente neste ponto que o Espiritismo se torna superior, ensinando a transformação social pela base, isto é, pela erradicação do mal na personalidade, na individualidade humana para que o coletivo seja harmônico no contexto universalista da fraternidade”.

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