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Obrigação & fuga

O dever é o mais belo laurel da razão
“O dever, por mais duro, constitui sempre a vontade de Deus.” – Emmanuel

Lázaro  e Emmanuel mostram as verdadeiras e notáveis dimensões do dever, indicando-nos o modo correto de entender as coisas, bem como as dolorosas consequências da fuga às obrigações…

Afinal, o que é o dever?  Onde começa?! Onde termina?!

O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma primeiro e, em seguida, para com os outros.   O dever é a lei da vida, é o resumo prático de todas as especulações morais, é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho.

O dever começa sempre no exato ponto onde ameaçamos a felicidade ou a tranquilidade do próximo.   Termina no limite onde não desejamos que ninguém transponha com relação a nós.

Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Entanto, ele cresce e irradia-se sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da humanidade.

As defecções na área do dever vinculam-se a dolorosos corolários.  Quebrando a ordem que lhe rege os caminhos, desorganizará a própria existência.  Os princípios equilibrantes da vida surgirão sempre, corrigindo e restaurando… Jamais perturbaremos o que Deus harmonizou sem grandes danos a nós mesmos.

Ninguém alegue desconhecimento do Propósito Divino. O dever, por mais duro, constitui sempre a Vontade do Senhor. E a consciência, sentinela vigilante do Eterno, a menos que esteja o homem dormindo no patamar do bruto, permanece apta a discernir o que constitui “obrigação” e o que representa “fuga”.

Deus criou e uniu os seres e igualmente criou situações e coisas, ajustando-as para o bem comum. Quem desarmoniza as obras divinas, prepare-se para a recomposição. Quem lesa os mecanismos divinos, algema o próprio “eu” aos resultados de sua infeliz ação e, por vezes, demora séculos desatando grilhões…

Na atualidade terrestre, esmagadora porcentagem dos homens constitui-se de milhões em serviço reparador, depois de haverem abalado o que Deus harmonizou, perturbando com o mal, o que a Providência estabelecera para o bem.

Prestigiemos as organizações do Justo Juiz que a noção do dever identifica para nós em todos os quadros do mundo.

Às vezes, é possível perturbar-lhe as obras com sorrisos, mas seremos invariavelmente forçados a repará-las com suor e lágrimas.

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