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Porque sua confecção do vestuário pode falir ou quebrar de repente?

O primeiro mito a ser quebrado é de que um negócio pode falir de repente, como se tudo estivesse bem e, como em um passe de mágica, tudo se torna um pesadelo. Na realidade, a exaustão do modelo de negócio dá sinais a todo o momento, porém, se não observamos, seja por desconhecimento de tais indicadores ou até mesmo por sermos presos emocionalmente ao que já criamos até o momento, resistimos às necessidades de mudanças.

Geralmente o caos tem início com a queda nas vendas, seja porque um concorrente conseguiu produzir algo mais barato e melhor que o nosso produto, ou mesmo pela substituição ou mudança de hábitos de nossos clientes. Fato que, neste momento, o empresário e sua equipe, em grande parte das vezes, direciona seus esforços para encontrar justificativas: “É passageiro, é o mercado. Todo mundo está sofrendo com estes problemas. Logo vai mudar”. Assim as mudanças necessárias são adiadas.

Depois de um tempo, o primeiro grito vem do responsável pelo setor financeiro, afinal, as vendas caíram, porém a estrutura de custos continua a mesma de antes, assim, a empresa não faz caixa suficiente para arcar com seus compromissos; consome seu capital de giro, depois suas reservas. Assim é chegada a hora de injetar novo capital, seja por aporte dos sócios ou por operações de empréstimo financeiro, tal como troca de recebíveis ou empréstimos diretos.

Neste momento, surge uma ideia fantástica: “Vamos queimar estoque”. Sacrifica-se a margem de lucro para tornar o produto mais atrativo, afinal, a venda irá contribuir para capitalizar a empresa, assim, arcar com seus compromissos.

Como o estoque é vendido a preço mais baixo, não resolve a situação. Em breve, a empresa precisará de mais capital para arcar com os fornecedores, pois terá que comprar novas matérias-primas, pagar a folha de pagamento e demais fornecedores.

A grande solução de “queima”, na verdade, é algo passageiro e paliativo. No médio e longo prazo, serve para cavar ainda mais a cova que ora se aproxima para engolir a empresa, os empresários e todos os seus funcionários. Sim, o problema é de todos.

Durante todo este tempo, ao passar por esse iniciozinho da crise empresarial, tanto o empreendedor quanto sua equipe direta, seu grupo gestor, como gosto de chamar a cúpula da empresa, é imbuída por um sentimento de que nada irá acontecer, que o momento é passageiro, pois seu produto é fantástico, de ótima qualidade e preço baixo. Lembram-se das vitórias do passado?

Embora os seus vendedores tenham reclamado a perda de vendas, apontado os concorrentes que estão ganhando espaço, o olhar se volta para as glórias do passado, afinal “nós construímos esta empresa”. Assim como iniciei o texto, às vezes, empresários e gerentes ficam presos à emoção, à relação de paixão e amor que possuem por seus negócios e produtos, porém é válido observar a lei natural de que tudo neste mundo nasce, cresce, reproduz e morre – este é o ciclo natural da vida, que também rege os negócios, seus produtos e serviços.

Cuidado para não cair no mesmo poço que hoje se encontram os fabricantes de máquina de escrever, os quais acreditaram que os computadores seriam passageiros, ou a Kodak, que inventou a máquina digital, mas teve medo de perder seu mercado de rolo para filme e revelação. Lembra o que é isso?

Faz-se necessário uma postura de enfretamento do PROBLEMA, afinal, como diz o grande escritor Roberto Shinyashiki, “PROBLEMAS? OBA!”, afinal de contas, cada problema nada mais é do que uma oportunidade de entrarmos no ciclo da evolução, de hoje sermos melhores do que ontem e acreditarmos e agirmos no sentido de que amanhã seja ainda melhor.

O mercado é extremamente dinâmico. Esteja antenado, participe de feiras de seu setor, conheça as novidades e tecnologias, esteja um passo à frente de seus concorrentes, anteveja o desejo de seus clientes, resolva o problema das pessoas de forma mais eficaz, barata e com qualidade. O SUCESSO será apenas o resultado, a consequência.

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