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Saúde Mental promove Feijoada Beneficente em busca de melhorias para pacientes

A Casa da Amizade recebeu centenas de pessoas, no domingo (28), para uma deliciosa feijoada. O evento foi realizado em prol da Saúde Mental de Muriaé, contando, além do prato principal, com a música ao vivo de Alessandro Supertrump e Rafael Schelb e um animado bingo com diversos prêmios.

O objetivo do evento foi auxiliar na manutenção dos serviços prestados aos pacientes muriaeenses. O valor arrecadado – um pouco mais de R$10 mil – será destinado para a compra de medicamentos que por vezes não são ofertados pelo SUS e que são necessários para o tratamento, além de bem-estar e lazer, como passeios, viagens culturais, festas típicas, entre outros.

Vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, a Saúde Mental compreende o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III) e a Unidade de Acolhimento Adulto. Atende atualmente cerca de 400 pacientes por mês.

Coordenadora municipal da Saúde Mental, a psicóloga Cintia Muglia revelou que o evento foi realizado em parceria com o Rotary Clube Muriaé Norte, que cedeu o local para a Feijoada. “Essa feijoada é em prol de todos os serviços da saúde mental. São três ativos em Muriaé atualmente, sendo dois 24h, então buscamos fundos para oferecer ainda mais aos pacientes” disse. “Agradeço a todos que nos apoiaram e prestigiaram a Feijoada, principalmente ao Rotary por ceder a Casa da Amizade. Essa iniciativa é importante para continuar a manutenção dos serviços aos nossos pacientes”, completou.

De acordo com Jussara Damasceno Portes, coordenadora da Unidade de Acolhimento Adulto, no ano passado a feijoada foi servida apenas em delivery de marmitex. “Fizemos também um show no Grêmio do HSP. Neste ano decidimos fazer um só evento reunindo outras atrações, buscando maiores recursos e dignidade para os pacientes e usuários”, revelou. “Agradecemos ao Rotary, que se dispôs totalmente para fazermos este evento, e à Érica, enfermeira da Saúde Mental, que faz parte do Rotary e fez a solicitação do espaço. Graças a Deus ficou muito bom e atendeu às expectativas”, avaliou.

“Este dinheiro é complementar ao que o Ministério da Saúde não cobre. No início do ano, por exemplo, levamos muitos pacientes para a praia, muitos deles nunca tinham visto o mar, então buscamos aproxima-los de uma realidade mais humanizada”, disseram Stephany Fernandes, coordenadora do CAPS II e João Paulo Alves, coordenador do CAPS AD III.

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