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A árdua tarefa da moralização

A moralização do nosso país parece ser mais difícil do que se imaginava. Por mais que os investigadores atuem, por mais vazamentos de escândalos que surjam, as saídas para os corruptos sempre aparecem e as ratazanas de paiol se multiplicam, como se multiplicam os ratos. A soltura do Zé Dirceu, condenado em primeira instância a vários anos de cadeira por corrupção, ativa e passiva, formação de quadrilha e outros delitos, chocou a sociedade de bem do nosso país. Gestado no ventre corrupto da esquerda, já era conhecido em sua juventude por ações subversivas ao lado dos mesmos “companheiros” e “companheiras” que assaltavam bancos e tentaram, naquela época, implantar uma ditadura marxista em nosso país, nos moldes da ditadura cubana. Como macacos de imitação, deixavam a barba crescer para se parecerem com o ditador da ilhota.

No dia da manifestação contra a reforma da Previdência, enquanto os incautos eram levados às ruas por pseudolíderes, com várias cenas de depredações e roubos de móveis e utensílios em agências bancárias do Centro do Rio de Janeiro para incêndios e interrupção do trânsito, o pecuarista José Carlos Bumlai e outros condenados pela Justiça foram soltos. A população nem percebeu, envolvida que estava com o noticiário das passeatas. Deverão ser presos novamente, assim como o Zé Dirceu, pois existem novas acusações sobre eles, mas não sei se ficarão presos por muito tempo, ou pelo menos pelo tempo que merecem.

As esquerdas sempre foram assim desde que surgiram, carregando como marca o trinômio: incompetência, autoritarismo e corrupção.  Quem pode negar que foi assim na extinta União Soviética, na Correia do Norte, na China, em Cuba e em qualquer outro lugar onde se estabeleceram?

A Venezuela é um exemplo clássico disso. País cuja economia sempre foi pujante, baseada em sua produção de petróleo, chegava a ostentar o fato de cobrar o mínimo de impostos à população. Com o Chavismo, a coisa mudou. Hugo Chaves implantou um regime autoritário para se eternizar no poder e só foi tirado dele pelo câncer que o acometeu, mas deixou uma metástase no organismo governamental da Venezuela: o Nicolau Maduro.

Maduro começou a sua vida de rapaz como inexpressivo segundo guitarrista de uma banda medíocre de rock, chamada Enigma. Dizem que gostava de imitar Os Menudos, conjunto muito popular em sua época de garoto. Através de sindicatos e pautado nos mesmos velhos discursos populistas, acabou se enturmando com o Hugo Chaves e chegou a ser o seu vice, herdando o governo da Venezuela.

Com a sua administração desastrada, arruinou a economia do país, encontrando apoio, é claro, no lulopetismo brasileiro, que lhe concedeu vultosos empréstimos através do nosso BNDES, a jurinhos de pai para filho…

Com a violenta reação popular, será muito difícil que ele se mantenha no poder por muito mais tempo, principalmente com a sua ideia de reformar a Constituição, não pelos congressistas, mas através de uma assembleia popular, obviamente formada por cúpulas sindicais que o apoiam.

O bom seria se chegássemos à condição de civilização sem a semente devastadora da corrupção, mas quando não se consegue, é extremamente árdua a tarefa de moralização, pois o mal já se alastrou pelas várias instâncias do poder, vindo das próprias bases que geraram esse poder, elegendo livre e democraticamente os seus governantes e os seus legisladores.

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