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CBA afirma em ofício que barragens da região estão seguras

Representantes da Prefeitura de Muriaé visitaram a unidade da CBA em Miraí, em fevereiro

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) enviou um ofício para a Câmara Municipal de Muriaé, reiterando a segurança e estabilidade das barragens dos municípios de Miraí e de Itamarati de Minas. O documento foi enviado na última semana após pedido feito pela vereadora Miriam Facchini (PSDB) questionando a situação do local.

Em nota enviada ao G1, a CBA esclareceu que as barragens encontram-se licenciadas e foram construídas em etapa única, sem alteamento e com sistema extravasor dimensionado para suportar chuvas decamilenares. A empresa reafirmou o compromisso de transparência e colaboração com o poder público e outras entidades representativas das comunidades onde atua.

De acordo com a vereadora, ela visitou o local após um convite, juntamente com outras autoridades no mês de fevereiro, após o desastre de Brumadinho. “Conheci todo o sistema, durante um dia inteiro, das 7hr até às 17hr. Mas mesmo assim, enviei a CBA um ofício para visitarem o local e atestarem a segurança”.

Reuniões

No início deste ano, o G1 mostrou que a situação de barragens na região de Muriaé, Leopoldina, Itamarati de Minas e Cataguases motivou reuniões e visitas com a mineradora Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). A repercussão foi regional após o rompimento da barragem da Vale no Córrego do Feijão, no dia 25 de janeiro, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo a Prefeitura de Leopoldina, os prefeitos de Itamarati de Minas, Hamilton de Moura Filho e de Cataguases, Willian Lobo de Almeida, e respectivos secretários de Meio Ambiente, junto com o secretário de Meio Ambiente de Leopoldina, Marco Antônio de Toledo Gorrado e o coordenador de Defesa Civil de Leopoldina, Antônio Carlos Dias, visitaram a barragem da Unidade Itamarati da CBA, onde conferiram o funcionamento do sistema de segurança da barragem e reforçaram que todas as unidades estão com licença de operação em vigor.

A CBA explicou ao G1, no dia 30 de janeiro, que a barragem em Miraí é de rejeito de mineração e, em Itamarati de Minas, uma das barragens é de rejeito de mineração e a outra de água limpa. Em termos de engenharia, as estruturas das barragens de Miraí e Itamarati de Minas, construídas à jusante, são mais seguras do que as barragens à montante, que utilizam o próprio rejeito na sua construção, como era a de Brumadinho.

Fonte: G1

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