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Cristianismo & Espiritismo

O Espiritismo revela ao homem a natureza da Alma e o seu destino

“E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” – Jesus (Jo., 8:32)

Não fosse o advento do Espiritismo, que é o “Consolador” prometido por Jesus, o Cristianismo estaria hoje sepultado sob a ganga dos estranhos e absurdos dogmas de que o cumularam a ignorância, a insensatez e os interesses subalternos dos homens…

À luz da Doutrina Espírita, o verdadeiro sentido das palavras de Jesus vem à tona e impossível se torna deturpá-las.

A missão de Jesus não era resgatar com o Seu sangue os crimes da humanidade.  O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo.

Das Esferas de Luz, onde tudo é serenidade e paz, desceu o Cristo às nossas obscuras e tormentosas regiões, para mostrar-nos o caminho que conduz a Deus: tal o Seu sacrifício. A efusão de amor em que envolve os homens, Sua identificação com eles, nas  alegrias  como  nos  sofrimentos, constituem  a  redenção  que nos oferece e que  somos  livres  de aceitar.

Ninguém – antes – soube, como Ele, ensinar a amar as virtudes modestas e escondidas. Nisso reside o poder, a grandeza moral do Evangelho, o elemento vital do Cristianismo. Ele veio livrar-nos das fantasiosas concepções de Céu e Inferno que aterrorizavam nossos avoengos.

Se repararmos em torno de nós, veremos que por toda parte, na Terra, a dor nos espreita. Não é necessário sair deste mundo para encontrar sofrimentos proporcionais a todas as faltas, condições expiatórias para todos os culpados. Por que buscar o inferno em regiões quiméricas? O inferno está em nós mesmos ou em torno de nós. Qual o verdadeiro sentido da palavra “inferno”? Etimologicamente significa: lugar inferior. Ora, a Terra é um dos mundos inferiores do Universo. O destino do homem aqui é muitas vezes cruel; muito grande a soma de seus males, para que devam tornar sombrias as perspectivas do futuro.  Semelhantes ideias são um ultraje lançado a Deus. Não pode haver sofrimentos eternos,  mas  unicamente  sofrimentos temporários,  apropriados  às necessidades da lei de  evolução  e progresso, e nesse passo, o princípio das reencarnações  sucessivas  é mais  equitativo que a noção do inferno eterno; torna  efetiva  a justiça e a harmonia do Universo.

Sob o aguilhão da dor, sob o látego da necessidade, o homem caminha, avança, eleva-se e, de existência em existência, de progresso em progresso, chega a imprimir ao mundo o cunho do seu domínio e inteligência.

A marcha da humanidade se efetuará em demanda aos cimos elevados. O espírito moderno se libertará, cada vez mais, dos preconceitos do passado. A vida perderá o aspecto cruel dos séculos ferrenhos, para tornar-se o campo fecundo e pacífico, no qual o homem trabalhará no desenvolvimento de suas faculdades e qualidades morais.

O Espiritismo revela ao homem a natureza da Alma e o seu destino.

O pesadelo da condenação eterna esvanecer-se-á; as potências do inferno se dissiparão para sempre; o reino de Satanás terá findado; a Alma emancipada dos seus terrores conhecerá a verdade e esta a tornará livre.

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