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Editorial

A questão da saúde pública sempre foi uma das maiores preocupações da população. São filas intermináveis em todos os hospitais públicos.  Faltam leitos para acomodar pacientes graves, faltam atendentes, faltam instrumentos de primeiros socorros, ou seja, falta estrutura para atender as necessidades básicas da população. Além de tudo isso, ainda faltam médicos. Resultado da ópera: os brasileiros que não têm um plano de saúde e recursos para pagar pela própria saúde estão morrendo, literalmente, nas filas de hospitais.

As dificuldades maiores encontram-se no Norte e Nordeste do país, pois os novos médicos, os recém-formados, preferem os grandes centros, por causa da falta de estruturas para desenvolver o seu trabalho naquelas regiões.

Os governos do Brasil e de Portugal, já tentaram uma possibilidade de assinar um tratado de reconhecimento mútuo de diplomas, para que o formando de um país seja admitido a atuar no outro, sem precisar validar o diploma através de provas de capacitação. Mas parece que a ideia também não obteve sucesso.

O curioso é que existem inúmeros brasileiros formados em outros países, tentando o reconhecimento de seu diploma aqui no Brasil, para que possam ter o direito de exercer a profissão no nosso país e não conseguem, por conta da extensa burocracia e também por falta de vontade política, no sentido de marcar os exames de reconhecimento de seus diplomas.

Enquanto isso, as malas de dinheiro que poderiam estar sendo distribuídas para socorrer os brasileiros que se encontram na situação de vulnerabilidade, continuam sendo camufladas nos corredores, nas garagens, nos apartamentos de luxo mantidos por políticos bandidos que usam os seus cargos para lucupletar-se.

Enquanto se rouba o país descaradamente, a saúde brasileira pede socorro.

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