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Editorial

A violência urbana é um dos temas mais discutidos entre sociólogos, antropólogos, psicólogos, juristas e outros tantos estudiosos, que pesquisam e avaliam o comportamento humano dentro da sociedade.

Em que pese à preocupação das autoridades e o aparato de segurança do estado, temos visto verdadeiras guerras nas ruas, causando pânico e insegurança para a sociedade.

Um exemplo clássico dessa violência, estamos testemunhando através dos noticiários, na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro,

A marginalização do homem e o surgimento das atividades ilícitas, como a prostituição de adultos e crianças, o tráfico de drogas, a formação de quadrilhas e vários outros crimes de conhecimento da sociedade são efeitos de uma política malfeita de todos os governantes que já passaram por esse país e que não deram prioridade à educação dos brasileiros

Além disso, a baixa renda e a falta de emprego fomentam uma aglomeração de habitações, formando uma configuração própria na paisagem das cidades, uma vez que não podendo comprar um imóvel digno para morar, muitas pessoas ocupam áreas periféricas sem condições, e, na maioria dos casos, em áreas de risco, provocando a expansão de casas precárias e bairros totalmente marginalizados, como é o caso da Comunidade da Rocinha no Rio de Janeiro.

A partir dessa aglomeração indiscriminada de pessoas é que surgem os poderes paralelos, como milícias e integrantes de crimes organizados comandados de dentro dos próprios presídios por bandidos de alta periculosidade. Delinquentes fortemente armados têm sido o terror de toda a população, principalmente pela disputa de pontos de venda de drogas.

Na busca da mitigação da violência urbana, não bastam ações emergenciais, como reforço policial, invasões de favelas ou outros meios de repressão, pois esses expedientes, embora necessários, culminam muitas vezes de forma trágica, com pessoas inocentes pagando por algo que elas não cometeram.

A população clama por segurança e urge uma tomada de posição por parte dos poderes constituídos.

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