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Editorial

Tratar a educação como uma das principais prioridades na administração de qualquer país do mundo, é demonstrar preocupação com o futuro, com o crescimento não só intelectual, mas também com o desenvolvimento econômico e social do povo.

Ainda quando presidente dos Estados Unidos, Obama, ao visitar uma escola pública  disse em sua palestra: “Cada um tem algo a oferecer; que não importa o que decida fazer na vida, mas que precisará de educação para fazê-lo; essa responsabilidade não é importante não apenas para a vida futura de cada um, pois a educação decidirá também o futuro do país”.

Pensando no conteúdo das palavras de Obama, e ao voltarmos nossos olhos para a realidade da educação no Brasil, onde se constata a precariedade nas estruturas das escolas desde o ensino fundamental, passando pelo ensino médio, e o ingresso em universidades de qualidades duvidosas, nos faz crer que o desenvolvimento do país através da educação, poderá estar com o seu futuro comprometido e transformado numa bela utopia.

Reportando-se o ao que se tem visto pelo interior do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste, onde o índice de analfabetismo é altíssimo, e que encontram-se escolas sem estruturas mínimas, sem água, luz, sem sanitários e principalmente, sem a merenda escolar, que na maioria das vezes, trata-se da única refeição possível daqueles alunos durante o dia, o quadro desenhado para o futuro torna-se desanimador.

Após essas considerações, resta-nos torcer para que aqueles que governam este país, bem como aqueles que militam no setor educacional, tenham a necessária sensibilidade de carrear para todas as nossas escolas os recursos disponíveis, independentemente da região, e, que, possam assim promover o desenvolvimento intelectual, econômico e social de nosso povo, resgatando assim mais essa dívida social para com a sociedade. É o mínimo que se espera dos próximos governos a serem eleitos no próximo ano.

 

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