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Editorial

Durante a Operação Carnaval de 2018 a Polícia Rodoviária Federal registrou, segundo os últimos informes, 249 acidentes graves, com a morte de 87 pessoas. De acordo com a PRF os números ainda não estão totalmente fechados e existe a possibilidade de serem ampliados.

O que se deve levar em conta é que o Carnaval é um típico “feriadão”, no qual as pessoas utilizam para se divertirem, descansarem dos trabalhos diários, e, outras, preferem viajar para buscar o entretenimento em outras cidades. Todos sabem que a maioria das estradas brasileiras, apesar da alta carga de impostos que pesa sobre os ombros dos brasileiros, são de péssima qualidade. São estradas esburacadas, tortuosas, com muitos declives e sem acostamento. Este é um dos fatores importantes que ocasionam os mais variados acidentes.

Há de se considerar também que, com as novas tecnologias, a grande maioria dos veículos é altamente potente, o que estimula os condutores a imprimirem uma velocidade incompatível com a má qualidade malha viária do país. Essa incompatibilidade é um dos fatores que vão gerando acidentes cada vez mais violentos e que vão deixando um rastro de dor nas famílias pela perda irreparável de seus entes queridos.

É preciso que haja campanhas mais eficientes nos meios de comunicação no sentido de conscientizar motoristas de todas as idades, alertando-os dos riscos que estão correndo por causa  da junção destes dois fatores apontados como causas de acidentes graves, sem a qual continuarão ocorrendo os acidentes na estradas, com incidências de mortes maiores do que muitas guerras que são travadas entre países em conflito. Com a palavra as autoridades competentes.

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